PMs e bombeiros aguardam anúncio sobre reajuste
Plano do governo do DF era encaminhar proposta nesta segunda ao governo federal
A expectativa sobre o reajuste dos militares do Distrito Federal fez com que representantes das forças de segurança da cidade se reunissem na manhã desta segunda-feira (11) para ter uma resposta do governo do Estado do DF. O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou ter recebido estudos sobre o aumento por parte dos secretários de Economia, André Clemente, e de Segurança, Anderson Torres. Os planos do governo eram de finalizar a proposta e encaminhá-la nesta segunda ao governo federal.
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Lideranças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros defendem a equiparação da remuneração líquida com a Polícia Civil. Representantes dos militares negociaram a recomposição dos soldos com o Comando da PMDF na manhã desta segunda-feira (11). Após a reunião, os militares aguardam a apresentação da proposta oficial do governo do Estado do DF.
“Defendemos a equiparação da remuneração líquida. Porque a PM tem coisa que não é tributada e a Polícia Civil tem coisas que são tributadas. Então, no bruto, o civil ganhará mais. Mas, no contracheque, todos receberão o mesmo. No líquido, o coronel vai ganhar igual ao delegado especial”, revelou uma liderança militar.
Outro ponto em negociação é a forma do pagamento do reajuste. Os dois lados da mesa de negociação concordam com o parcelamento. Mas, segundo os militares, a divisão deve ser igual entre as forças de segurança.
Convocação
“Estaremos convocando associações e comandantes das forças para que façamos a proposta conjunta para enviar ao presidente Jair Messias Bolsonaro”, destacou Ibaneis. “Esperamos que o governo apresente uma proposta com equidade de salários entre Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil”, afirmou o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar (Asof-PM), tenente-coronel Jorge Eduardo Naime, na manhã desta segunda (11).
“Temos que lembrar que, até então, não havia proposta nenhuma. Devemos confiar no comando da corporação. Há o compromisso da bancada da Segurança Pública no Congresso e na bancada no DF. A proposta que o governo vai apresentar pode não ser a ideal, mas que todos sejam submetidos à mesma regra”, ponderou.
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