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Passageiros do Aeroporto de Belém cobram melhorias e ampliação nos serviços oferecidos

Entre as reclamações, mais ofertas de serviços e climatização eficiente fazem parte das principais

Camila Azevedo
fonte

Maiores ofertas de restaurantes, melhorias na climatização e aumento na estrutura são as principais reclamações dos passageiros sobre o Aeroporto Internacional de Belém, localizado no bairro de Val-de-Cans. O empreendimento foi arrematado pelo Consórcio Novo Norte em agosto de 2022, junto com o de Macapá, por R$ 125 milhões, o que deve trazer investimentos e ampliação de serviços no local. Mas, por enquanto, ainda não há uma data estabelecida para que os trabalhos de reforma comecem.

Recém-chegada, Marcela Paula, administradora de 39 anos, veio de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e estava em escala em Belém. Canaã dos Carajás foi o destino final. Ela relatou que teve dificuldades de encontrar restaurantes na área de embarque do aeroporto e precisou buscar na área comum do local. “Eu estava com fome, cheguei de um voo e tive que sair da sala para poder comer aqui fora, já que só  tem um restaurante lá no embarque e estava cheio, Também fui ao banheiro e não tinham papel”, lamenta.

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Aeroportos de Belém, Marabá, Santarém, Parauapebas e Altamira foram leiloados em agosto do ano passado

Para o médico Lúcio Latorre, de 48 anos, morador do município de Breves, a estrutura do aeroporto é boa, mas precisa expandir um pouco mais. “Temos que ter um pouco mais de restaurantes também, os pouco que tem ficam muito caros pra gente. Tendo mais, teria mais concorrência e os preços seriam melhores. Aqui é muito pequeno, não tem como comparar com um aeroporto de Guarulhos [São Paulo], por exemplo. Lá, a estrutura é a nível mundial Aqui, ainda tem que crescer bastante”, afirma. 

Climatização é reclamação frequente entre passageiros e funcionários

A falta de um sistema de refrigeração que dê conta da capacidade do Aeroporto Internacional de Belém e seus passageiros é uma reclamação frequente no local. Uma visita da reportagem do Grupo Liberal nesta segunda-feira (12), constatou isso. Um funcionário, que preferiu ter a identidade preservada, afirmou que “aqui é muito quente. Fora todos os outros problemas de estrutura que a gente tem. O aeroporto precisa melhorar essa questão do ar condicionado", relatou.

A situação é sentida, também, por Paulo Borges, de 36 anos. Ele é engenheiro, natural de Brasília e já veio duas vezes para Belém a trabalho. “Tem só um portão para desembarcar. Em relação a outros aeroportos, esse aqui é muito pequeno, mas é aconchegante. Só que a climatização não está muito bacana, precisa estar mais climatizado. Como todo aeroporto, o valor dos alimentos é mais puxado. Em Brasília, por exemplo, temos mais variedades. Acredito que aqui, por ser menor, tem menos”. 

image Paulo já veio duas vezes a Belém para trabalhar e pontua que a climatização do local não é suficiente para atender a demanda (Carmem Helena / O Liberal)

Outro problema pontuado por Paulo é a dificuldade em remarcar passagens para Belém.

“Fico com medo de perder o voo, porque remarcar passagem pra cá é mais complicado e não consigo encontrar voos diretos para algumas localidades daqui, sempre tenho que fazer parada”, completa.

Entenda

Os terminais de Belém, Marabá, Santarém, Parauapebas e Altamira foram concedidos para a iniciativa privada em um leilão realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em agosto de 2022. O aeroporto da capital do Pará estava incluído no Bloco Norte II, juntamente com o de Macapá, e foram arrendados por R$ 125 milhões pelo Consórcio Novo Norte. Em maio deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ao Grupo Liberal, por meio de nota, que o início da transição de administração dos estabelecimentos pode demorar mais 4 meses. 

Contudo, o início das operações já teve sua ordem de serviço emitida, afirmou a agência. “De toda forma, mudanças efetivas na administração deste e dos demais aeroportos citados só terão início entre 95 e 125 dias após a eficácia, a depender do porte do aeroporto, que consiste no período da transição operacional, previsto em edital, entre o atual e o novo concessionário”, finaliza a Anac por meio de nota.

A reportagem solicitou informações para o Consórcio Novo Norte, que inclui as empresas Socicam e Dix Empreendimento, para saber quais melhorias pretendem fazer no aeroporto de Belém e se já há uma previsão para a atuação começar. Porém, até o fechamento desta edição, não obteve retorno. 

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