Operação Cavalo de Tróia fecha bares e restaurantes de Belém

O Comitê Municipal de Segurança realizou a segunda edição da Operação Cavalo de Tróia, na noite de sexta-feira e madrugada de sábado, fiscalizando bares e restaurantes da capital paraense. Segundo a Prefeitura de Belém, 18 estabelecimentos foram vistoriados. Destes, quatro estavam fechados e os outros 14 foram notificados pelo descumprimento do decreto municipal. Eles tiveram as cozinhas notificadas e interditadas pela Vigilância Sanitária, por condições de uso inadequadas. A SeMOB também realizou 25 autuações.

A ação começou às 21h e seguiu até 3h da manhã, percorrendo nove bairros de Belém com o objetivo de fiscalizar o cumprimento dos protocolos sanitários estabelecidos para evitar a proliferação da Covid-19. Formado pela Ordem Pública, Guarda Municipal, Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (SeMOB) e pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), por meio da Vigilância Sanitária, o Comitê Municipal de Segurança contou com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Meio Ambiente (DEMA).

Um bar localizado no bairro do Curió Utinga foi o primeiro local fiscalizado. O estabelecimento foi fechado porque descumpria decreto municipal, uma vez que os bares ainda não foram autorizados a reabrir na capital paraense.

O segundo local vistoriado estava com a cozinha funcionamento de maneira inadequada. "Esses locais que têm as cozinhas fechadas não estão manipulando os alimentos corretamente, o armazenamento está inadequado, são várias coisas que devem ser melhoradas. Diversas doenças podem ser adquiridas pelo consumo de alimentos produzidos em cozinhas como essas, desde uma leve dor de barriga até uma doença mais grave", disse a engenheira sanitarista da Vigilância Sanitária, Vera Lucia Ribeiro.

A coordenadora geral da Ordem Pública, Elizete Cardoso informou que a operação surpresa busca coibir as aglomerações. “Existem muitos bares travestidos de restaurantes, que esqueceram todos os protocolos e esqueceram que a pandemia não acabou e estão provocando aglomerações, muita dança, brigas", explicou. Segundo ela, também houve a notificação antecipada de mais de 30 estabelecimentos, por eventos que seguem proibidos, mas estão sendo divulgados e chamando as pessoas para aglomerações.

"A nossa obrigação é manter a segurança, manter o ordenamento e cumprir os protocolos. O que a gente encontra nesses locais nos preocupa muito, são dezenas de pessoas aglomeradas, sem máscaras, dançando", declarou a coordenadora geral da Ordem Pública.