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Mercado imobiliário tem crescimento na Grande Belém

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando as vendas totalizaram 247, o aumento foi de 68,01%

Elisa Vaz
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O quarto trimestre do ano passado fechou com 415 unidades imobiliárias vendidas em Belém e Ananindeua, um avanço de 8,63% em relação ao trimestre anterior, em que 382 unidades foram vendidas. Os dados são do 7º Censo Imobiliário, análise de mercado divulgada nesta terça-feira (18) pelo Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA) e elaborada Brain Bureau de Inteligência Corporativa. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando as vendas totalizaram 247, o aumento foi de 68,01%.

Do total de unidades imobiliárias emplacadas entre outubro e dezembro de 2019, 72 foram horizontais, 85 comerciais e 258 residenciais. Nessa última categoria, 96 estavam enquadradas no padrão econômico, que são os imóveis de até R$ 190 mil, e 162 em “demais padrões”, categoria que inclui os chamados “standards”, de até R$ 400 mil; os de médio padrão, até R$ 700 mil; de alto padrão, até R$ 1 milhão; de luxo, até R$ 2 milhões; e de super luxo, acima desse valor.

A pesquisa ainda mostrou quanto foi vendido, no último trimestre do ano, em reais. O chamado Valor Geral de Vendas (VGV) é um indicador calculado pela soma do valor potencial de venda de todas as unidades de um empreendimento lançado, que indica a viabilidade do projeto do ponto de vista comercial, o potencial e desempenho do mercado imobiliário e estima a lucratividade do empreendimento. Entre outubro e dezembro do ano passado, foram vendidos R$ 145 milhões em unidades imobiliárias, sendo R$ 110 mi das residenciais, R$ 24 mi das comerciais e R$ 11 milhões das horizontais.

Segundo presidente do Sinduscon, Alex Carvalho, o censo traz uma tendência de assertividade ao empreendedor e às instituições financeiras, que passam a entender melhor o mercado. “Muitas instituições financeiras que compram e vendem imóveis, assim como quem trabalha com isso de forma autônoma, precisam dessa ferramenta para entender o consumidor. Temos exemplos claros de empreendimentos que são vendidos e os que não são, além de entender a realidade de quem procura imóveis. A sociedade ganha muito com a pesquisa”, pontuou.

O levantamento ainda mostrou as novas unidades lançadas: no trimestre passado, por exemplo, foram 431, sendo 236 verticais e 195 comerciais. Na avaliação do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis 12ª Região (Creci), Jaci Colares, ultimamente, a procura tem sido boa no mercado, e os imóveis disponíveis continuam sendo anunciados. "A oferta de aluguel está grande, é um momento positivo para o setor porque tem havido procura. No entanto, como os preços ainda não chegaram no patamar que estávamos acostumados há alguns anos, a orientação aos donos de imóveis é não aumentar o preço. Pelo contrário, devem negociar da melhor forma com o inquilino", destacou o especialista.

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Economia
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