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Medicina e engenharia são as profissões mais prestigiadas no país, diz Febraban

Levantamento diz que os políticos são os menos prestigiados

O Liberal
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Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou, nesta quinta-feira (20), dados da 14ª edição de levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), feito a pedido da Febraban. O trabalho aponta médicos e engenheiros como os mais prestigiados, enquanto os políticos são os menos prestigiados, com apenas 25% da preferência.

A pesquisa também mostra que o trabalho remoto ou híbrido é considerado ideal para 56% dos trabalhadores. Conforme o Ipespe, medicina e engenharia lideram a lista de profissões dos sonhos que os pais desejam para seus filhos.

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Em primeiro lugar, a medicina aparece tem 89% da preferência, seguida por engenharia com 84% das preferência, na 2ª posição. Completando o pódio, entre as profissões de maior prestígio estão os veterinários e os cientistas, ambos com 82% das respostas.

O Ipespe fez o levantamento, de 1º e 7 de julho de 2023, e entrevistou três mil pessoas nas cinco regiões do país. A intenção era saber se os brasileiros estão alinhados com a tendência internacional de realinhamento e prestígio das profissões seguindo as mudanças sociais e econômicas e a influência dos meios de comunicação e redes sociais. Políticos e políticas ficaram entre as profissões menos prestigiadas, com apenas 25% das respostas.

Profissões do futuro

Em relação às profissões do futuro, os entrevistados listaram atividades “tradicionais”, como médicos e professores, indicando uma visão sobre a manutenção de sua importância para o país e a sociedade, a despeito de um horizonte de mudanças no mercado de trabalho.

Na liderança, a profissão de medico foi apontado por 70% dos entrevistados e a de professor, por 67%. Enfermeiro e bombeiro vieram na sequência com 58% e 54%, respectivamente.

Enquanto isso, profissões da área da Tecnologia da Informação (TI) ou ligadas às redes sociais não foram elencadas entre as mais importantes no futuro para os entrevistados.

De acordo com a pesquisa do Ipespe, no Brasil, como em todo o mundo, a pandemia escancarou um cenário de incerteza e acelerou uma série de mudanças antes pensadas para um horizonte de 10 anos. Além disso, teria impactado na forma como as profissões são vistas, com aumento da valorização daquelas voltadas ao cuidado das pessoas.

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Conforme o levantamento do Ipesp, 77% dos entrevistados afirmaram que estão satisfeitos com a profissão atual e 19% expressaram insatisfação. Com isso, seis em cada 10 brasileiros disseram que não têm planos de mudar de profissão no horizonte de 12 meses

As mulheres e os que possuem remuneração mais alta foram os que demonstraram mais satisfação com a profissão atual.

Ao serem perguntados sobre qual setor gera mais riqueza para o país, 47% dos entrevistados apontam majoritariamente o Agronegócio. Em segundo lugar, a indústria foi citada por 11% dos brasileiros. E, na terceira colocação, a Educação teve 10% de menções.

Inteligência Artificial

O avanço da Inteligência Artificial tem gerado medo de desemprego em 43% dos brasileiros, sendo que 53% dizem não ter essa preocupação. O receio é maior na Geração Z, onde os jovens de 18 a 26 anos, mais envolvidos com atividades na área de tecnologia, provavelmente temem a substituição do seu trabalho por robôs. Para 90% desses jovens da Geração Z a medicina é a profissão mais admirada.

Como forma de trabalho ideal, os modelos remoto e híbrido, somados, registraram preferência de mais da metade dos trabalhadores (56%), contra 44% que disseram que preferem o presencial.

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Economia
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