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Maioria dos lojistas prefere não abrir no feriado

Havia acordo entre empresários e trabalhadores para comércio funcionar

Redação Integrada
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Apesar do acordo entre empresários e trabalhadores, para permitir a convocação ao serviço no feriado desta Sexta-feira Santa (02), a maior parte dos lojistas do comércio de rua de Belém preferiu manter as portas fechadas. No centro comercial, por exemplo, a maioria dos estabelecimentos não funcionou. Apenas as grandes redes de lojas abriram, mas o movimento de consumidores era pequeno durante a manhã, justamente no período em que se costuma ter maior fluxo de pessoas na área. Os vendedores ambulantes também não apareceram.

Em outros locais da cidade, a cena se repetia. No bairro da Pedreira, as lojas também amanheceram fechadas. Por outro lado, no bairro do Guamá, alguns comerciantes abriram seus estabelecimentos e a movimentação foi bem intensa durante a manhã, principalmente em ruas próximas ao mercado, como a Barão de Igarapé Miri.

image No Guamá houve mais movimento (Akira Onuma / O Liberal)

Um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2021 da categoria permitiu que os lojistas convocassem seus funcionários neste feriado, para uma jornada de seis horas, com possibilidade de uma hora extra. O setor pode funcionar em conformidade com o horário permitido pelo Decreto Estadual nº 800/2020, que estabeleceu o horário de abertura das lojas dos shoppings das 11h às 20h, enquanto as lojas em via pública podem abrir de 9h às 17h.

Expectativa

Depois de duas semanas fechados em razão do lockdown, havia expectativa de que alguns comerciantes aproveitassem a data.

“Isso sempre acontece. Quando tem esses feriados, geralmente são os shoppings que concentram mais atividades. O centro comercial tem outras atividades, como funcionamento do poder público e bancos que levam pessoas para essa região. O que acontece é o poder de atração de cada loja. As grandes redes fazem comercial para a rede toda e tem cliente para aquela loja. Eles têm equipe de funcionários que podem fazer rodízio. Geralmente, empresas menores têm poucos funcionários e o custo é alto para funcionar, mas a gente sempre coloca a possibilidade para abrir”, explica Joy Colares, presidente do Sindicato do Comércio Lojista de Belém (Sindilojas). “Os salários do mês de março, só vão ser pagos semana que vem, então, as pessoas estão sem renda, isso também pode ter contribuído para a falta de maior movimento”, avalia.

Os shoppings anunciaram a abertura de suas lojas nesta sexta-feira. Em um deles, no centro de Belém, o movimento era tranquilo pela manhã, logo após às 11h.

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Economia
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