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LibVenture realiza nova rodada de negócios

Próxima etapa será a avaliação de projetos já apresentados

Elisa Vaz

A última rodada de negócios do primeiro ciclo do programa LibVenture, idealizado pelo Grupo Liberal em parceria com a Associação Paraense de Inovação e Tecnologia (Açaí Valley), foi realizada na tarde desta quinta-feira (14), na sede do jornal O Liberal, com apresentações de dois times que buscam firmar acordos com os idealizadores. As rodadas servem para ouvir propostas que poderão receber investimentos e incentivos para desenvolverem seus negócios na região, e o encontro de ontem marcou o fim da rodada de negócios, primeira fase do primeiro ciclo do programa, que foi lançado em janeiro para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de startups no Estado, por meio da realização de eventos e prêmios de inovação, além da divulgação de conteúdos, com foco em tecnologia e criatividade.

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Para o head de estratégia digital do Grupo Liberal, Rafael Silveira, a iniciativa da empresa de comunicação é uma forma de promover o Paráe a Amazônia para o mundo inteiro. “Foram várias ideias muito bem construídas, concretas, sólidas conceitualmente, que podem ganhar o mundo muito rápido. Ficamos surpresos. Quando vemos casos muito legais e sólidos temos certeza de que, com um pouco de investimento, atenção e maturidade, é possível chegar ao mundo, vemos essa clara possibilidade”, declara. 

A partir desse momento, com o fim da rodada de negócios, o comitê vai fazer uma análise das propostas com algumas recomendações, mas ainda não está definido quantos projetos serão selecionados para os investimentos, que podem ser diretos ou por meio de patrocinadores. Rafael explica que a gestão da empresa precisará avaliar o que faz sentido financeiro para o Grupo. “Há uma série de possibilidades que podemos criar com os negócios que foram apresentados e vamos ter um grande trabalho agora para uma análise mais aprofundada”, indica o head de estratégia digital.

Social

Dois projetos se apresentaram na última rodada, nesta quinta-feira (14). O primeiro foi o Assamble, por meio do representante Renato Arnon, que é do Piauí e tem interesse em trazer uma filial ao Pará – ele fez a apresentação por vídeo chamada. O objetivo do negócio é tornar a rotina dos micro e pequenos empreendedores criativos mais produtiva e rentável. As dores notadas foram a dificuldade de gerenciar o negócio e o excesso de trabalho. E a proposta é ter um controle mais efetivo, ampliação na carteira de clientes e controle de gastos dos empreendedores.

“O problema que nos propomos a resolver é a dificuldade do microempreendedor criativo em realizar a gestão do seu negócio, problema de atraso em entregas de produtos encomendados e crescer economicamente. O Assamble é uma ferramenta online desenvolvida especialmente para gestão de negócios criativos. A plataforma oferece tudo que o empreendedor criativo precisa para organizar orçamentos, pedidos, catálogo de produtos e agenda de clientes, além de poder hospedar a sua loja online na própria plataforma integrada com o Mercado Pago”, avalia Renato.

O próximo passo do negócio é desenvolver o aplicativo, porque hoje eles só oferecem acesso por meio do computador e há o intuito de dar mais facilidade e mobilidade ao usuário. Outras ideias são automatizar alguns serviços, como o painel com informações e indicadores que auxiliam empreendedores, e melhorar o plano de marketing para dar mais alcance à plataforma.

Cultura

Na área cultural, o outro projeto que se apresentou foi o Palco Tech, uma plataforma de gestão e divulgação de espaços e eventos culturais. A equipe identificou que este mercado, considerando gestores, produtores e público, enfrenta problemas de gerenciamento, reserva e busca de informações. A Palco Tech traz um sistema que interliga os atores do mercado, otimizando a cadeia produtiva nesse setor, por meio de um mapeamento de espaços teatrais de Belém – são 16 pontos na plataforma.

“Os atores envolvidos são os espaços, o público, os patrocinadores e os artistas e produtores. Existem muitas dificuldades. Os gestores não têm um sistema de organização do seu espaço, às vezes fica ocioso, não tem algo moderno que agende os eventos com horários, dias, é muita papelada. Os artistas não lembram dos espaços onde podem se apresentar, só dos grandes. O público fica procurando no Instagram, não sabe onde encontrar eventos. E os patrocinadores querem apoiar as ações e ter retorno para sua marca dessa forma”, pontua a representante do grupo, Sofia Lobato Gonçalves.

A solução do Palco Tech é conectar, por meio de um sistema, essas informações sobre espaços e eventos – hoje isso é feito de forma manual, mas a intenção é automatizar o envio dessas informações. Além da organização e divulgação, o grupo também quer criar um outro braço: a comercialização de ingressos de eventos e projetos.

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Economia
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