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Indústria recua 9,8% em janeiro no estado do Pará, aponta IBGE

No acumulado dos últimos 12 meses, as taxas foram de -6,8% na indústria geral, -5,7% na indústria extrativista e -15,1% na indústria de transformação

O Liberal
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No mês de janeiro deste ano, o setor industrial do Pará sofreu um recuo de 9,8% alcançando a 12ª posição na tabela dos 15 locais pesquisados. As informações são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgadas nesta terça-feira, pelo IBGE. Considerando as taxas desde janeiro de 2021, este foi o segundo maior recuo, atrás apenas do resultado de fevereiro do ano passado (-10,3), levando em conta os nove meses em que o resultado foi negativo. Já em janeiro, agosto, novembro e março de 2021, os resultados foram positivos.

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De acordo com o presidente do Sistema FIEPA (Federação das Indústrias do Estado do Pará), José Conrado Santos, a alta da inflação tem contribuído para a redução do consumo, o que tem provocado queda na produção de uma maneira geral. “Inclusive, o reajuste do preço dos combustíveis ocorrido esta semana tem preocupado o setor produtivo: o preço do frete deve ser impactado e vai se refletir na indústria paraense, que assim se torna menos competitiva por estar distante dos grandes centros produtores de insumos e dos grandes mercados consumidores. Além disso, o setor ainda tenta se recuperar dos problemas ocasionados pela pandemia da Covid-19”, declarou.

Ainda conforme a pesquisa do IBGE, no acumulado dos últimos 12 meses, as taxas registradas no Pará foram de -6,8% na indústria geral, -5,7% na indústria extrativista e -15,1% na indústria de transformação.

No Brasil, a queda de 2,4% da produção industrial nacional na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal no Brasil, foi acompanhada por 10 dos 15 locais pesquisados. O Amazonas registrou o recuo mais acentuado (-13,0%), eliminando quase toda a expansão verificada em dezembro (14,3%). Em seguida, Minas Gerais (-10,7%), apontando a queda mais elevada desde abril de 2020 (-15,3%) e interrompendo dois meses consecutivos de crescimento na produção, em que havia acumulado ganho de 7,5%.

Paraná (-5,1%), Pernambuco (-5,0%) e Ceará (-3,8%) também registraram taxas negativas mais intensas do que a média nacional (-2,4%). Além disso, Goiás (-1,7%), a região Nordeste (-1,6%) e os estados do Rio de Janeiro (-1,4%) e de São Paulo (-1,0%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em janeiro, embora abaixo da média nacional.

Na outra ponta, Mato Grosso (4,0%) e Espírito Santo (2,6%) mostraram os avanços mais elevados, com o primeiro marcando a quarta taxa positiva seguida e acumulando nesse período expansão de 37,6%; e o segundo registrando crescimento de 8,8% em dois meses consecutivos de expansão na produção. Bahia (1,2%), Santa Catarina (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,8%) assinalaram os demais resultados positivos do mês.

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