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IBGE realiza ‘Mini Censo’ teste em Mosqueiro, na Grande Belém

Pesquisadores devem entregar resultados do levantamento até o fim de dezembro deste ano.

Natalia Mello
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O bairro Vila, no distrito de Mosqueiro recebeu, nesta quinta-feira (4), cerca de 40 pessoas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para uma das etapas de um Mini Censo Demográfico para 2022. As coletas domiciliares dos Testes de Homologação iniciaram em todo o Brasil e reproduzem, em área pré-determinada, todas as etapas da operação censitária, com o objetivo de verificar o desempenho de procedimentos e equipamentos que o órgão deve utilizar no ano que vem.

Mais de 1.600 domicílios serão visitados em Mosqueiro. O encontro desta quinta levou 13 censitários até a Agência Distrital da localidade, que faz parte da administração da capital paraense. Participaram a representante da sede nacional do IBGE (RJ), Maria Luísa Pimenta; o diretor de estudos socioeconômicas e análise conjuntural da Fundação Amazônia de Amparo a Pesquisas e Estudos do Pará (Fapespa), Márcio Ponte; o chefe da Unidade Estadual do IBGE no Pará, Rony Helder Cordeiro; a agente distrital de Mosqueiro, Vanessa Egla Nascimento; entre outros.

O diretor da Fapespa lembra um ponto importante de contribuição do Censo: é a partir dele que são tomadas decisões para a construção de políticas públicas tanto na esfera federal, quanto estadual ou municipal. “Elas dependem de dados estatísticos e indicadores, e é através do censo que se faz a divisão do Fundo de Participação dos Municípios. Em 2020, o Censo não aconteceu por conta da pandemia e só vai ocorrer em 2022, e pra obter sucesso é preciso estabelecer contato do IBGE com estados e municípios, porque a pesquisa ocorre dentro das cidades”, declarou Márcio Ponte.

Cooperação

Ainda de acordo com o representante do governo, a articulação do IBGE com os Estados e prefeituras é fundamental para o sucesso do censo. “Precisamos averiguar as necessidades do instituto para a realização do Censo, e sabemos que é necessário que se sensibilize a população, para que possa receber o recenseador e fornecer os dados necessários. Esses dados vão servir como uma espécie de bússola para melhor decisão das políticas públicas que irão resolver os problemas levantados. É mostrar a realidade da população brasileira e buscar as soluções”, finalizou.

O Censo, feito de 10 em 10 anos, não ocorreu no ano passado, e, segundo o último, realizado em 2010, apontou 27 mil habitantes em Mosqueiro. Entretanto, segundo a agente Vanessa Egla, que representou a prefeitura de Belém, esse número de mostra claramente defasado desde a última eleição, quando foram 33 mil eleitores cadastrados no distrito. “A importância da realização do Censo é enorme. Além dos eleitores cadastrados e aptos à votação, tem a quantidade de pessoas que adotaram Mosqueiro como residência definitiva em função da pandemia. Tudo que temos de estrutura de educação, saúde, pavimentação de ruas, orçamento, tudo é baseado no Censo. Responde pela quantidade populacional, mas responde também pelo entrono”, disse, lembrando que a equipe do IBGE ficará na ilha até dezembro e que, em 2022, terá espaço e estrutura para a realização efetiva do Censo, já que este primeiro momento é um teste.

O chefe da Unidade Estadual do IBGE no Pará, Rony Helder Nogueira, ressalta que o “Mini Censo” está ocorrendo nas 27 unidades federativas, e que para além dos equipamentos utilizados na coleta, a intenção é, inclusive, testar a eficácia dos questionários. “São insumos para analisarmos e melhorarmos a coleta do ano que vem. São quatro momentos: a pesquisa do entorno, a domiciliar, a atualização do cadastro de endereço, e pesquisa pós numeração”, declarou. Todo esse processo de levantamento do Teste de Homologação do Censo 2022 em Mosqueiro deve ser concluído até o final desse ano.

Na prática

A vivência de fazer a coleta nas ruas é importante para os coordenadores, segundo o Miqueias Leal, que coordenará as equipes também. "Ainda temos uma ideia teórica do nosso trabalho, tanto a gente que vai ser coordenador censitário, quanto os nossos subordinados, que são os agentes que vão para as ruas. Então esse teste é bom para dar ideia para a gente de como eles vão operar e como vamos trazer nossas experiências para resolver problemas cotidianos nesse tipo de operação, e para ter um pouco de know-how e ajudar eles com a solução de problemas que vêm dessas vivências", explicou.

A população do bairro Vila vem sendo mobilizada, ao longo das últimas semanas, sobre a importância de receber os recenseadores, durante o teste. Cada entrevista deve durar, em média, 10 minutos. Para garantir a segurança dos recenseadores e dos moradores, as equipes do IBGE vão trabalhar seguindo todos os protocolos contra a Covid-19, como o uso de máscara e higienização das mãos e equipamentos com álcool em gel.

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