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Hospedagens estão até 85% ocupadas em destinos típicos do Carnaval

Cidades como Salinópolis, Cametá e Vigia devem receber muitos turistas neste fim de semana

Elisa Vaz
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Primeiro Carnaval com movimentação completa após a pandemia da covid-19, a folia deste ano deve levar muitos paraenses para outras cidades. De acordo com o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Pará (SHRBS), a ocupação em alguns desses locais já chega a 85%, com uma taxa média de 60% das reservas confirmadas. O índice é superior ao do ano passado e pode se igualar aos registrados em anos anteriores à crise sanitária, aponta a entidade.

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Entre os destinos mais procurados e que estão na média de ocupação estão Salinópolis, Cametá, Vigia e Curuçá. Nessas cidades, a taxa de reservas deve alcançar 100% até o final de semana, seja por receberem muito público, como Salinópolis, ou por serem municípios pequenos e com baixa capacidade de hospedagem, a exemplo das outras três.

“Acreditamos que, neste ano, o Carnaval vai ser muito bom para o setor, porque é o primeiro com a total ausência de restrições. E o movimento não será apenas na parte de hospedagem, mas a alimentação fora do lar também terá uma boa lucratividade”, adianta o representante do sindicato, Fernando Soares.

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Outros destinos

A movimentação citada por ele, no entanto, diz respeito aos destinos que terão folia, mas outros, mais calmos, também devem receber turistas de maneira “razoável”, como Algodoal e Marapanim, locais que ficam mais voltados a um público que quer usar o feriado prolongado para descansar. “Estimamos que a procura seja razoável. Não vai explodir, porque a imensa maioria das pessoas gosta da folia, mas vai ter uma boa procura também”.

Em uma pousada de Algodoal, a procura por reservas está a todo vapor, e com os mesmos preços do ano passado. Segundo a proprietária, Kahlyne Oliveira, apenas uma suíte está disponível, além do redário. “O Carnaval de Algodoal já foi mais movimentado, devido às chuvas todo mundo deixa para reservar em cima da hora, mas agora está tendo uma procura legal, o movimento está crescendo bastante. Neste ano está até mais animado que no ano passado”, lembra.

Além de um local de descanso, Algodoal também pode ser uma boa pedida para quem curte as folias e, de acordo com Kahlyne, o carimbó da ilha é tradicional, e há também opções de bloquinhos, como o Filhos do Mangue, no domingo. Até a chegada do final de semana, ela espera que a procura dos turistas cresça ainda mais. 

Preços

Mesmo quem deixou para a última hora ainda pode conseguir fazer reservas de hospedagem, na opinião de Fernando. Isso porque, como a taxa de confirmação é inferior à das reservas iniciais, ainda pode haver cancelamento. Mas essa situação só vale para os locais com maior capacidade de receber turistas, a exemplo de Salinópolis. Já no caso dos que têm poucas opções de hospedagem, como Vigia, fica mais difícil garantir uma vaga.

O problema de alugar quartos ou casas e apartamentos na semana do Carnaval é o preço, que fica bem mais elevado que o normal. A reportagem fez uma pesquisa própria em um site de busca e encontrou valores de R$ 1.080 a R$ 4.411 para os dias 17 a 21 de fevereiro em Salinópolis, considerando apenas duas pessoas e café da manhã incluso. Mas, se o casal quiser viajar para a mesma cidade dos dias 3 a 7 de março pagará uma média de R$ 706 a R$ 1.815, também com café da manhã incluso. Os preços mais altos, nas duas situações, são em hospedagens com maiores vantagens, como parques, ou quando trata-se de um apartamento inteiro.

“Os valores estão subindo paulatinamente devido à alta dos insumos. O nosso setor tenta não transferir para a clientela os aumentos que vêm desses insumos. Em regra, aperta um pouco aqui, um pouco ali, diminui a margem de lucro e divide com o consumidor esses eventuais aumentos de alimentos, de gasolina etc. Infelizmente, estão subindo as coisas, estamos tentando fazer um malabarismo para não repassar a integralidade dessas altas em cardápios ou da tabela de preços de hospedagem, principalmente no interior, que vive da sazonalidade. Se aumentar muito neste momento, vai ter menos reservas, menos pessoas, menos lucratividade e menos movimentação. É preciso ter equilíbrio”, avalia Fernando.

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