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Flores estão mais caras em 2022 para o Dia Internacional da Mulher, aponta Dieese

A unidade da rosa está cerca de 10% mais cara em relação ao mesmo período de 2021 e está sendo comercializada em média a R$ 11

Luciana Carvalho
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Assim como é de costume em determinadas datas comemorativas, o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, promete movimentar o mercado de venda de flores. No entanto, pesquisas realizadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) nesta quinta-feira (3) e sexta-feira (4) mostram que o preço das flores em 2022 está mais caro, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Segundo a pesquisa, entre as flores mais procuradas, as rosas se destacam, tanto na compra por unidade, meia dúzia ou dúzia. E, claro, estão disponíveis em arranjos de cestas de flores. Os preços variam de acordo com o tipo, os arranjos e o local de compra.

O Dieese/PA aponta que, em relação ao Dia das Mulheres de 2021, os reajustes não foram uniformes e variaram entre 4% a 10%. A unidade da rosa, por exemplo, ficou cerca de 10%  mais cara em relação mesmo período de 2021 e está sendo comercializada em média a R$ 11.

O levantamento aponta ainda que o buquê com seis rosas, também ficou mais caro e está custando, em média, R$ 111,25 com um reajuste em torno de 9,88% em relação a mesma data do ano passado. Os preços variam entre R$ 95,00 a R$ 130,00 dependendo do arranjo e do local de venda.

Quem pretende comprar o buquê com 12 rosas, terá que desembolsar em média R$ 162,50 com um reajuste de cerca de 4% se comparados ao mesmo período de 2021. Nas principais floriculturas da capital, o preço de um buquê varia entre R$ 140 a R$ 180, também dependendo do local de compra e do arranjo.

Já as cestas de flores, que são mais sofisticadas, variam mais, dependendo do padrão, do tamanho, da quantidade de flores e do local de venda. Os valores podem chegar a mais de R$ 300. Em algumas cestas mais ornamentadas, além das flores, pode haver ursinhos de pelúcia, chocolates, bebidas e frutas.

É o que confirma Conceição Bastos, de 67 anos, proprietária de uma floricultura em Belém. Segundo a comerciante, esses valores podem ser ainda maiores, chegando a um reajuste de 20% em relação às vendas do ano passado. “O preço do buque esse ano está sendo vendido entre R$ 150 à R$ 500, um reajuste médio de 20% em relação ao ano passado. Flores, fitas, papeis, embalagens, tudo ficou mais caro. Estamos com expectativa média de vendas, principalmente, por conta da atual conjuntura econômica mundial”, avalia.

(Luciana Carvalho, estagiária, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)

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