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Evento promove produtos da bioeconomia no Estado

Bio Business reuniu doze empreendedores de diferentes regiões do Pará, que já trabalham com bionegócios

O Liberal
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Impulsionar bionegócios que já existem e inspirar outros futuros empreendedores no campo da bioeocomia. Foi com esse objetivo que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em parceria com o  Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), realizou, na noite desta quinta-feira (16), a segunda edição do Bio Business. O evento reuniu doze empreendedores da bioeconomia, de diferentes regiões do Estado na Estação das Docas, em Belém. Na oportunidade, eles puderam expor os seus produtos, que vão desde o ramo da moda até alimentação, e participar de rodadas de negócios. 

De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Mauro Ó de Almeida, o Bio Business é a primeira ação do Plano Estadual de Bioeconomia, que visa fortalecer o setor e tornar a bioeconomia mais um pilar de desenvolvimento para o Estado do Pará. “O evento foi um compromisso do governador Helder Barbalho, a partir do Fórum Mundial do Bioeconomia, que ocorreu aqui no Pará. A ideia é que a gente possa impulsionar empreendedores que já trabalham com a bioeconomia, e que possam ser inspiradores para outros empreendimentos de bioeconomia. Fizemos um chamamento público nas cinco regiões econômicas do estado e doze empreendedores foram escolhidos para apresentar os seus produtos neste marketplace que a gente montou aqui. Estamos na fase de implementação do nosso Plano Estadual de Bioeconomia e novas ações vão ser feitas, como o Parque de Bioeconomia”, destacou. 

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Para o diretor de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Ipam, Eugênio Pantoja, o Estado do Pará está na vanguarda de uma proposta de um novo modelo de desenvolvimento, que valoriza todas as características socioambientais de um Estado da Amazônia. “A Amazônia está no foco do mundo, agora muito mais em função das mudanças climáticas, e da visão estratégica que isso representa. Então, esse processo de desenvolvimento que está sendo pensado, com valorização da floresta em pé, é de grande importância porque gera um novo pilar da economia do Estado, que é a bioeconomia”, ressaltou.   

O marajoara José Brilhante, do município de Gurupá, esteve no “Bio Business” representando a Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da ilha de São Salvador Ataiss, cuja principal produção é o açaí. A entidade reúne 120 famílias. “O nosso açaí é natural do Marajó, portanto é um açaí de qualidade, que a gente só cuida, sem agredir o meio ambiente. Queremos trabalhar com ele de forma sustentável para dar sustento às nossas famílias, o que, por enquanto, a gente ainda não está conseguindo. Muitas vezes, as famílias preferem deixar o açaí se perder na floresta porque o preço para venda é muito baixo”, lamentou. 

Durante o evento, houve ainda desfile de peças de moda e rodadas de negócios.

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