Em três meses, preço dos combustíveis tiveram quase 6% de aumento

Reajuste chegou a mais de 26% em um ano 

Emilly Melo
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O litro da gasolina comercializada nos postos de combustíveis de Belém registrou um aumento de 6% somente nos três primeiros meses deste ano. De acordo com os levantamentos realizados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), divulgados nesta segunda-feira (4), os preços continuam superiores à inflação.

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Apesar do Estado utilizar a mesma base de incidência do ICMS, o preço do combustível continua crescendo. O levantamento mostra que, em março deste ano, houve um reajuste de 18,8% na refinaria, o que resultou em um aumento de 6,17% no valor pago pelo consumidor. No primeiro trimestre deste ano, o aumento já chegou a 5,82%. 

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o reajuste acumulado alcançou 26,32%, contra a inflação calculada em torno de 11%. Segundo o Dieese, os aumentos nas refinarias, autorizados pela Petrobras, são decorrentes das oscilações no preço do petróleo e do dólar (devido à paridade de preços). 

“É bom lembrar que antes de chegar ao consumidor final, a gasolina sofre reajuste na refinaria, nas distribuidoras e também nos postos. Esta situação é que tem levado aos aumentos brutais no preço do produto, verificado pelos consumidores no dia-a-dia”, afirma o Departamento.

Além disso, a tendência é que novos aumentos nos preços dos combustíveis sejam verificados em função da manutenção da paridade e, também, como consequência do conflito entre Rússia e Ucrânia. 

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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