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Dieese aponta aumento no preço de materiais escolares; um produto ficou R$ 3,5 mais caro em um ano

Dependendo do produto, o reajuste ultrapassa os 30%, na comparação entre julho deste ano e julho do ano passado

O Liberal
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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese / PA) aponta aumento de preço dos produtos que fazem parte da cesta de material escolar. Dependendo do produto, o reajuste ultrapassa os 30%, na comparação entre julho deste ano e julho do ano passado. 

Segundo o levantamento, uma caneta Bic, por exemplo, que era comercializada ao preço médio de R$ 1, em julho de 2020, está custando, em média, R$ 1,25 (aumento de 25%). Já a cartolina branca passou de R$ 0,65 para R$ 0,90 (38,46%). A cola polar passou de R$ 3,43 para R$ 3,8 (10,79%). Ainda conforme o estudo do Dieese, o corretivo líquido, que em julho do ano passado era vendido em Belém ao preço médio de R$ 3,00, no último mês de julho era encontrado pelo valor médio de R$ 4,16 (38,67%); a resma de papel Chamequinho de 100 folhas passou de R$ 6,90 a R$ 7,09 (2,75%) enquanto a resma Chamex de 500 folhas teve aumento de R$ 21,46 a R$ 24,90 (16,03%). 

O preço médio da régua escolar saiu de R$ 3,50 em julho de 2020 e no último mês estava R$ 4,35 (24,29%). A massa para modelar subiu de R$ 9,90 para R$ 11,45 (15,66%) e a tinta guache de R$ 4,90 para R$ 5,63 (14,90%). Segundo a pesquisa, o lápis não teve aumento de preço, permanecendo R$ 1.

Outros produtos que fazem parte da cesta de material escolar também ficaram mais caros nos últimos 12 meses, como por exemplo os apontadores, as borrachas, as Canetas Bic, o Gizão de cera caixa com 12, e os lápis de cor caixa com 12 unidades.

"Os reajustes não foram uniformes, mas chegam em alguns casos a mais de 10% e podem ser encontrados de todos os tamanhos e para todos os gostos e orçamentos", diz a entidade. Os preços dos Cadernos de 200 folhas com 10 matérias, por exemplo, variam de R$ 11,99 até  R$ 41,90, dependendo se capa flexível ou capa dura, do personagem, do fabricante e do local de compra. As mochilas, dependendo do local de compra, do fabricante e do personagem, podem variar de R$ 35,00 até mais de R$ 300,00".

"Quanto ao fardamento escolar, também em muitos casos haverá por parte dos pais de alunos apenas um complemento ou com a compra de uma calça comprida ou bermudas, blusas e até sapatos ou tênis. Os valores dos produtos estão muito diversificados e com preços elevados se comparados ao mesmo período do ano passado e também ao inicio do ano", diz o levantamento do Dieese. Segundo o estudo, os JEANS podem variar em média de R$ 60,00 a cerca de R$ 300,00 dependendo da marca e do local de compra, já os tênis variam de R$ 50,00 a mais de R$ 300,00 também dependendo da marca e do local de compra.

O Dieese afirma que a quantidade de material escolar a disposição do publico nesta volta as aulas (2º Semestre 2021), esta bastante reduzida em relação às ofertadas do inicio do ano, isto porque uma parte considerável dos comerciantes não fizeram renovação de estoques para este segundo semestre e estão aproveitando esta retomada das aulas para comercializar as sobras de estoque do inicio do ano.

"Como a grande maioria dos produtos que compõem a Cesta de Material Escolar para esta volta as aulas (2º semestre 2021) continuam muito caros, a arma do consumidor continua sendo a Pesquisa. Pesquisar o preço do material escolar antes de comprar é fundamental porque de um local para outro um mesmo produto pode ter diferença de preços que vai a mais de 20%", conclui a entidade.

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