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Dia das Crianças: Procura de presentes deve ficar para depois do Círio

Lojistas estão otimistas e projetam crescimento de até 10% nas vendas

O Liberal
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Com o Dia das Crianças se aproximando, no próximo dia 12, a expectativa dos lojistas de Belém é que logo depois do Círio a movimentação no centro comercial da capital paraense aumente.

Por enquanto, o fluxo ainda está pequeno, segundo o comerciante Júnior Lobo, que há 20 anos trabalha como gerente em uma loja do ramo.

"Essa semana não está sendo boa ainda e até ontem não houve movimento. Até porque esses dias todos tem chovido muito e isso atrapalha. Mas sabemos que na véspera muita gente aparece e até mesmo no próprio dia, pois abriremos normal", conta ele, que avalia que apesar da inflação ter impactados os produtos em 2020 e 2021, em 2022 os preços se mantiveram estáveis. 

image Júnior conta que as chuvas diminuíram o fluxo no comércio de Belém (Ivan Duarte/O Liberal)

Lobo conta que as vendas em atacado costumam elevar os ganhos das lojas de brinquedos, especialmente por conta das doações de entidades e projetos sociais, que fazem compras em larga escala. Por lá, os preços variam entre R$10 e R$1.000, segundo o gerente.

"Vendemos muitos brinquedos populares, mas também tem os mais caros, como as bicicletas, que saem bastante. No atacado os preços vão com desconto dependendo da quantidade. Acho que a onda de eletrônicos não diminuiu a procura por brinquedos, pois tem muita gente que vem atrás de bonecos, carros de bombeiro e skate. Minha dica é vir no início da manhã e no fim da tarde, que tem menos gente. Gostaria de lembrar que é seguro comprar no comércio e bem mais barato. Alguns tem impressão de que é perigoso mas não é. E os mesmos brinquedos do shopping nós temos aqui, só que muito mais baratos", diz.

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Rosilena Oliveira coordena o departamento infantil de uma igreja em São Sebastião da Boa Vista, no arquipélago do Marajó. Ela veio para Belém com o objetivo de comprar brinquedos para distribuir para as crianças da comunidade, que, segundo ela, ficam sempre ansiosas no aguardo das festividades promovidas na data.

"A gente está pesquisando o preço dos brinquedos porque todo ano nessa época a gente reúne crianças da igreja e de toda a comunidade para doar brinquedos e lanches. São 60 crianças, então é muito brinquedo. Os preços estão bem variados. Algumas lojas tem preços bem caros, pois a inflação impacta os brinquedos também. Mas a gente faz questão pois é uma tradição e as crianças ficam esperando. Tentamos economizar como pode. A gente também conta com doações de quem tem mais condições e ajuda. Por conta da política esse ano, conseguimos muitas doações", disse ela enquanto comparava preços em uma loja na manhã desta quarta-feira (5).

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belém, Álvaro Cordoval, está otimista. Ele acredita que o Dia das Crianças será movimentado e que o volume de vendas deve crescer entre 7% e 10% em relação ao ano passado.

"As crianças ficarão felizes. Será melhor que o ano passado e creio que a inflação não impactará tanto quanto foi no ano passado. Esse foco será maior depois do Círio, quando começa mesmo a movimentação. Vai desde roupinhas e calçados até eletrônicos, que estão sendo mais comprados que nunca", avalia.

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