Desemprego alcança menor taxa desde 2014 e fica em 8% no segundo trimestre
Órgão mostra que o mercado de trabalho teve impulso da abertura de vagas informais, sem carteira assinada

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) aponta que a taxa de desemprego no Brasil recuou para 8% no segundo trimestre, sendo este o menor resultado para o período desde 2014. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O órgão mostra que o mercado de trabalho teve impulso da abertura de vagas informais, sem carteira assinada, e de empregos no setor público.
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Ainda de acordo com o IBGE, a taxa de desocupação de 8% ficou abaixo da mediana das projeções do mercado, já que analistas esperavam resultado de 8,2%. No primeiro trimestre, o indicador estava em 8,8%.
O número de desempregados caiu para 8,6 milhões no intervalo de abril a junho, de acordo com o IBGE. O contingente era de 9,4 milhões nos três meses imediatamente anteriores.
A população desempregada, nas estatísticas oficiais, é formada por pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que seguem à procura de vagas. Quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra nesse número.
Já a população ocupada com algum tipo de trabalho subiu para 98,9 milhões no segundo trimestre, o que representa um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas em relação aos três meses anteriores (97,8 milhões).
A taxa de informalidade, que mede o percentual de informais em relação ao total de ocupados, foi de 39,2% no segundo trimestre. O indicador estava em 39% no primeiro trimestre e 40% em igual período de 2022.
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