Dia do Motorista: data chama atenção para a importância de valorizar a categoria

Aplicativo Quick Trip concederá uma semana de ganhos totais aos motoristas parceiros

Eduardo Laviano / O Liberal
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Quase 75 milhões de brasileiros possuem uma Carteira Nacional de Habilitação, mas, na opinião de Wesley Melo, é preciso muito mais do que isso para ser, de fato, um motorista: "é preciso responsabilidade, respeito e, acima de tudo, paciência. A profissão me ensinou a ser mais paciente. Nunca imaginei que fosse tão calmo quanto me descobri nesta profissão", conta ele, neste dia do motorista, profissão que Wesley exerce há quatro anos.

Ele notou, na época, que o mercado de transporte por aplicativos ensaiava um protagonismo na mobilidade urbana e decidiu apostar na carreira. De lá para cá, muita coisa mudou. Wesley conta que já chegou a trabalhar sete horas por dia, mas com a ascensão das taxas cobradas pelas plataformas que dominam o mercado, hoje precisa trabalhar doze horas para lucrar a mesma quantia dos tempos de outrora.

"Na época, por conta dos valores acessíveis, foi tudo muito inovador. Mudou a vida de muita gente, inclusive a minha. Graças ao trabalho como motorista de aplicativo, eu consegui conquistar algumas metas pessoais, como [comprar] carro e casa, porém, com o passar dos anos, a dificuldade tem aumentado. A realidade mudou", afirma. 

Amigo ao volante

Wesley adora conhecer os passageiros, ouvir as histórias deles ("viro um amigo ou psicólogo por alguns minutos") e gosta também de dirigir observando a cidade. Apesar disso, ele enumera vários obstáculos. O principal: Wesley considera que os preços da plataforma não acompanham o ritmo de alta no preços dos combustíveis no Brasil. Só entre janeiro e julho de 2021, por exemplo, o aumento foi de 22,5%, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. 

É um problema que levou Wesley a repensar quais corridas deveria aceitar ou não na época quando ele atuava na plataforma estrangeira que é a principal do setor - e outros motoristas tem buscado a mesma estratégia.

"Sempre digo a mesma dica: que os motoristas façam as corridas que valham a pena e que consigam obter lucro e não prejuízo. Hoje, existe mais essa consciência de não sair dirigindo por dirigir. O que não falta é corrida de cinco reais. Desse jeito é difícil. Não sabemos como será o futuro deste modelo de negócios", pondera ele. 

Apesar dos altos e baixos, Wesley anda com uma ponta de esperança que lhe foi trazida com o lançamento do Quick Trip, aplicativo de mobilidade urbana do Grupo Liberal que entrou no ar no início de julho. Ele entende que a ideia de um aplicativo paraense não poderia ter chegado em melhor hora e que diversos trabalhadores desiludidos com os aplicativos do passado estão buscando alternativas.

"Estou dando prioridade para o Quick Trip agora. Deixei de levantar a bandeira da outra plataforma, porque hoje em dia decidi dar prioridade para quem me valoriza. Além disso, vejo que o Quick Trip é uma plataforma em ascensão e que tem tudo para dar certo se focar na valorização do motorista. É um negócio local, que oferece mais proximidade, vantagens e ganhos. Estou esperançoso de que irá se tornar uma plataforma bem forte, contanto que nunca esqueça que 90% do trabalho é feito pelo motorista, que é quem movimenta o negócio", aconselha. 

Presente

Para fazer valer os elogios do Wesley e de todos os outros parceiros que estão aprovando a plataforma que foi lançada este mês, o Quick Trip  aproveitou a data do dia do motorista para dar um presente a todos: o aplicativo concederá uma semana de ganhos totais aos motoristas parceiros, entre os dias 25 e 31 de julho, com os condutores cadastrados recebendo 100% do valor da corrida.

"Nosso aplicativo quer que o motorista se enxergue dessa forma admirável e que compreenda que um bom atendimento pode mudar o dia de um passageiro. Temos como missão plantar o bem em cada viagem e o poder para fazer isso acontecer está em nossos motoristas parceiros, que merecem nosso mais profundo respeito e admiração", avalia Sol Corrêa, gestora do aplicativo. 

Mas de onde vem a data?

Todo dia 25 de julho comemora-se o dia de São Cristóvão, o santo padroeiro dos motoristas. Ele nasceu na região de Canaã, na costa mediterrânea do Oriente Médio. Pouco se sabe sobre o santo, que morreu no ano de 251 depois de Cristo, assassinado pelo imperador romano Délcio. 

Segundo a fé católica, um dia Cristovão da Lícia auxiliava um grupo de pessoas a atravessar um rio turbulento, em plena tempestade, carregando uma criança nos braços, sentindo-a cada vez mais pesada.
Ele reclamou que era como se “estivesse carregando o mundo em seus ombros” - apesar de tudo, ele não desistiu. E foi surpreendido ao fim da travessia, quando o menino revelou-se como o Criador. O feito rendeu a ele o nome Cristóvão (se chamava Réprobo antes), do grego christophoros, "aquele que carrega Cristo". 

Desde então São Cristóvão se tornou venerado por abençoar quem vive a vida por ajudar pessoas a chegarem a seus destinos, abençoando travessias e viagens. Foi assim que ele se tornou padroeiro dos motoristas.

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