Procura por hospedagem em julho no Pará cresce até 10% em relação ao ano passado

Os locais que possuem praias e balneários devem ter um fluxo mais intenso, como Salinas, Marajó e Mosqueiro

Elisa Vaz
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Os destinos mais procurados para as férias de julho no Pará, como cidades de praias e balneários, devem ter uma ocupação de cerca de 70% em hospedagens no mês que vem, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Pará (ABIH-PA). O número é maior que o do ano passado, quando 66% dos hotéis e pousadas ficaram ocupadas no mesmo intervalo. Com isso, a entidade projeta uma alta de 5% a 10% na comparação entre os dois períodos, de 2022 e 2023.

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De acordo com o presidente da ABIH-PA, Tony Santiago, quando se fala do mês de julho, é preciso fazer uma separação entre os hotéis da capital e os do interior, principalmente os locais com praias. O dado de ocupação mencionado é referente às cidades do interior. Já em Belém, tradicionalmente, se não houver nenhum grande evento na cidade, a média de ocupação costuma ficar entre 35% e 40%, cenário que deve se repetir em julho deste ano.

Os locais mais procurados no Pará, diz Santiago, são os hotéis praianos, e os valores de diárias tendem a acompanhar o movimento. “Os destinos neste caso continuam a ser Salinas e zona do salgado, Marajó e Mosqueiro - locais que recebem turistas da capital e de outros Estados do Brasil. Quando a demanda é maior, os preços sempre acompanham para cima a temporada. Nessa época, as promoções se encerram, forçando que os preços subam. Geralmente, os custos ficam de 20% a 30% maiores que nas outras temporadas”, adianta.

Marajó

A poucos dias das tradicionais férias de julho, os meios de hospedagem já se preparam para ter um movimento maior de clientes em seus espaços. O próprio Tony é hoteleiro e dono de uma pousada em Salvaterra, no Marajó. Ele comenta que o movimento tem sido grande e está diferente do ano passado. “Já estamos com grande ocupação na primeira semana. Isso só acontecia na segunda quinzena de julho. Temos a perspectiva de uma ocupação em torno de 75% no mês que vem”, celebra o empresário.

Além de uma localização privilegiada em frente à praia, a pousada de Tony tem vários atrativos a oferecer aos seus hóspedes, como trilhas na floresta com degustação do turú, passeios em búfalos em trilhas e praias, opções de passeios a Soure e Joanes e ainda um espetáculo de carimbó e lundu marajoara no restaurante do hotel toda semana. O valor para um fim de semana de julho, considerando duas pessoas, fica na média de R$ 300.

Salinas

Em um grande hotel de Salinas, a procura se intensificou nesta semana, e as datas mais buscadas são dos dias 13 a 16 e de 20 a 23 do mês que vem. “A procura se dá por conta dos shows que irão acontecer na praia, o público dessas duas datas é mais jovem. Durante a semana estamos fazendo reservas para um público mais familiar, que não quer dias tão badalados em Salinas. A ocupação média varia muito para esses finais de semanas citados, mas estão em uma média de 60%, enquanto outros estão em 40%”, ressalta o responsável comercial do hotel, Felipe Ferreira.

No ano passado, segundo ele, a busca também foi alta, mas agora o fluxo deve aumentar. Para atrair os hóspedes, a empresa tem alguns diferenciais: parcerias com agências de receptivo, café da manhã incluso, estacionamento gratuito e uma localização próxima da praia, facilitando a ida dos clientes a shows, por exemplo. Já os valores estão na média do ano passado, apenas alguns finais de semana ficaram 5% mais caros. “Cada caso é um caso, e o hotel é bem flexível quando monta o pacote conforme a necessidade do cliente”, avalia.

Preços

A reportagem de O Liberal fez uma pesquisa própria em um site de reservas, considerando estadia para duas pessoas no final de semana dos dias 14 a 16 de julho. Confira:

  • Salinópolis: preços variam de R$ 680 a R$ 2.332
  • Mosqueiro: hospedagens de R$ 190 a R$ 571
  • Salvaterra: valores vão de R$ 360 a R$ 612
  • Soure: hospedagens custam de R$ 360 a R$ 612
  • Breves: R$ 500
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