Consumidores vão ter mais chance de compor a ceia de final de ano com produtos importados

Os valores de alimentos importados estão mais acessíveis com relação ao ano passado

Bruna Lima
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A ceia dos paraenses tem uma participação de importados significativa com a introdução de uvas, ameixas, bacalhau e entre outros alimentos importados. Com o dólar em tendência de estabilidade, os consumidores podem esperar por preços melhores que os do ano passado, porém, com variações a meses anteriores a dezembro deste ano. Muitos consumidores já começam a ir aos supermercados para pesquisar preços.

 

A técnica em segurança do trabalho, Raquel Henrique, já anda visitando os supermercados e ela avalia que os preços estão mais caros. Mesmo sem ainda ter comprado os produtos específicos e importados usados na ceia de final de ano, ela disse que fará pesquisas como estratégia de gastar menos.

 

Everson Costa, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Pará, destaca que antes mesmo de avaliar o câmbio, ele destaca a disponibilidade e variedade dos produtos nas prateleiras dos supermercados. De acordo com as pesquisas que realiza, o supervisor nota que esses produtos estão chegando até as gôndolas muito próximo das datas festivas.

 

"Bom, o que isso significa pra gente? Quanto menos tempo você está colocando esse produto à disposição a gente também está falando aqui de uma relação direta com a formação de preço, com a concorrência entre os supermercados, mas, principalmente numa perspectiva de que os hábitos mudaram, não é? Eu já vi muito mais demonstrações, eu já vi muito mais produtos disponibilizados. Então, essa disponibilidade de produtos tem uma interferência, uma relação direta com esse consumo . Isso pode ter relação não só uma relação com o consumo, estratégia de venda, como também a disponibilidade do próprio produto", reflete o supervisor técnico do Dieese.

 

Com relação ao poder de consumo, Everson Costa diz que a principal mudança em relação ao ano passado é que se teve um ambiente natalino sem tanta injeção de recursos como este ano. "Ano passado o décimo terceiro injetou na economia paraense R$ 4,7 bilhões de reais. Em 2023, estão sendo injetados R$ 5,8 bilhões de reais a título de décimo terceiro. A gente está falando da economia paraense com mais de dois milhões de pessoas acessando esses recursos. Então a gente tem mais recursos circulando, a gente tem mais pessoas participando desse bolo. A gente tem mais consumo, a gente tem mais ampliação e a possibilidade de movimentar esse setor", explica.

 

Jorge Portugal, presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas) , mostra otimismo com relação aos preços de produtos que são consumidos nas festas de final de ano, principalmente os importados, em função do valor do dólar. "Nós temos aquela castanha portuguesa que é um produto importado e está bem mais barato que no ano passado. O próprio bacalhau que também está mais barato", pontua o presidente da Aspas.

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