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Comerciantes se preparam para o Dia de Finados; veja o preço médio das flores e velas

As flores tradicionais como o Sorriso de Maria, Crisântemos e o Galho de Monsenhor são encontradas variando entre R$ 5 e R$ 6, nas portas dos cemitérios, segundo o Dieese

O Liberal
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Os cemitérios de Belém já iniciaram a preparação para receber os visitantes no Dia de Finados, na próxima terça-feira (02). Nesta quarta-feira (27), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou o levantamento com o preço médio das flores e velas, produtos usados para homenagear os entes falecidos. De acordo com a entidade, na frente dos cemitérios, a unidade da rosa está sendo comercializada com o preço médio de R$ 5,33. Já as flores tradicionais como o Sorriso de Maria, Crisântemos e o Galho de Monsenhor são encontradas com custo mais alto, variando entre R$ 5 e R$ 6.

Nas floriculturas, a unidade da rosa está sendo comercializada com valores entre R$ 10 e R$12. Já o buquê com seis rosas está sendo vendido a R$ 111,25, podendo ser encontrado com preços que variando entre de R$ 90 a R$ 130. O buquê com 12 rosas é encontrado a R$ 165 com preços variando entre R$ 140 a R$ 190.

Velas

A vela também é um outro produto muito procurado nesta data. A pesquisa do Dieese/Pa constatou que o valor do produto varia bastante entre os vários locais de vendas. Nas portas dos cemitérios elas estão sendo comercializadas com preços que oscilam entre R$ 6 a R$ 8, o pacote com 8 unidades, dependendo da marca e do tamanho. Já nos supermercados, as velas variam de acordo com a marca, peso e o tamanho, ficando entre R$ 3,90 a R$ 14,90 o pacote. As velas de 7 dias estão custando entre R$ 6,30 a mais de R$ 15.

Expectativa de vendas

Uma das principais datas em vendas para o comércio de flores e velas, o Dia de Finados não está sendo aguardando com otimismo por Conceição Bastos, de 66 anos, proprietária há 40 anos de uma floricultura em Belém, as vendas de velas e flores começam a aquecer a partir do dia 30. Ela diz que sem a tradicional movimentação de pessoas indo aos cemitérios, o mercado de flores se vê abatido nesse período. 

“Quando nós começamos na nossa loja, esse era um período extraordinário de venda, pois as pessoas tinham um carinho e respeito com seus entes queridos falecidos. Levar flores e velas aos cemitérios, durante o dia de finados, era tradição. A geração mais jovem de hoje não tem muito essa preocupação. Além disso, ainda temos o feriadão. As expectativas de vendas não são boas”, afirma.  

Gerson Nogueira do Nascimento Filho, de 54 anos, é administrador de uma floricultura e trabalha há 10 anos no ramo. Ele conta que a procura por flores para o Dia de Finados ainda é baixa, mas espera que as vendas sejam melhores que no mesmo período do ano passado.  

“A nossa expectativa é que o movimento melhore a partir de sexta-feira. Esperamos que as vendas sejam melhores que no ano passado que, devido a pandemia, os cemitérios limitaram a entrada de pessoas para visitação e muitas pessoas deixaram de fazer suas homenagens, por medo do coronavírus”, frisa.

(Por Luciana Carvalho, estagiária, com supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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