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Com a nova alta no preço do gás de cozinha, confira algumas dicas para economizar

Cozinhar com panelas fechadas e limpar a boca do fogão são duas dicas importantes para gastar menos gás e garantir maior durabilidade do botijão

Natália Mello
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Com a nova alta de 16,6% no preço dos botijões de gás, autorizada pela Petrobrás no último dia 10 de março, em alguns casos, o parcelamento passou a ser uma opção para que consumidores garantam o item essencial para o funcionamento de um lar. O Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sergap) reforça algumas dicas para que haja uma maior durabilidade do produto, como a limpeza das bocas do fogão e cozinhas de panelas fechadas, por exemplo.

Confira as dicas da Sergap para a durabilidade do botijão

  1. Limpar bem e com frequência as bocas do fogão: quando a chama do fogão estiver laranja ou amarelada pode ser sinal de que as bocas estão sujas ou com mau funcionamento, o que faz o fogão puxar mais gás.
  2. Cozinhe com as panelas fechadas ajuda na concentração do calor
  3. Utilize panelas com o tamanho adequado para a quantidade de alimento desejada, panelas maiores tendem a consumir mais gás
  4. Compre de revendedoras autorizadas, comprar de locais clandestinos pode haver o risco do botijão de gás não vim com o conteúdo completo, sem falar dos perigos de explosões que podem ocorrer
  5. Observar também o tamanho do queimador, quanto maior, maior o consumo de gás

Para quem compra gás para a residência, não tem sido fácil administrar. A engenheira de pesca Kelly Keiko, de 34 anos, não sabe como economizar ao certo, mas opta por não cozinhar todos os dias as bases da alimentação, como arroz e feijão. “A gente faz uma quantidade boa de arroz e feijão e congela, para ir usando ao longo da semana, aí dura mais e nos ajuda a usar menos o fogão”, diz.

A jovem mestranda da Universidade Federal do Pará (UFPA), que mora com a mãe e o marido, conta que pagou R$ 110 no último botijão. “Agora passou a ser 120 reais. Eu compro à vista, para ter algum desconto, e costumo pesquisar de vários revendedores, porque varia o preço de um para o outro, e a cada período, né? Aí às vezes sai mais barato em um”, explica.

O valor do produto em uma revendedora localizada no município de Ananindeua era R$ 110 antes do reajuste. Com o incremento de R$ 10, alguns clientes optam pelo parcelamento, mas, segundo a atendente Suzane Figueiredo, não é tão comum. “As pessoas procuram mais por desconto aqui com a gente. Na verdade, os clientes têm reclamado, acham que é ganância de quem está vendendo, mas infelizmente não tem como não aumentar”, afirmou. O reajuste aplicado na revendedora, de 9,09%, nem chega a atingir a alta de 16,6% autorizada pela Petrobrás – o que resultaria num valor de R$ 128,26.

Outro ponto de venda de botijão, no bairro de Nazaré, no centro da capital paraense, também aumentou apenas R$ 10. A funcionária do local, Kátia Macedo, trabalha há nove anos na empresa, e também não percebeu o aumento da procura pela opção de pagamento parcelado por parte dos clientes. “Ainda tem muita gente que paga à vista. A gente já tinha muitos clientes que passavam no cartão, mas não sentimos esse aumento da procura pelo parcelamento”, afirmou.

Fernando Estevam é empresário e tem uma lanchonete saudável em um box de Crossfit no bairro do Marco. Antes do ponto fixo, ele trabalhava cozinhando marmitas na própria casa, onde gastava, em média, um botijão a cada 45 dias – na época, o valor do item era em torno de R$ 80. Atualmente, com o aumento da produção, ele passou a comprar três botijões a cada dois meses. Ou seja, o custo passou para R$ 330, aproximadamente.

“Por dia, faço em média de 40 a 50 marmitas, fora os pedidos que têm agora na lanchonete. Para economizar, uso muito panela de pressão para não cozinhar duas vezes, aí aumentei a minha panela de pressão, mas, de resto, não tem como economizar, a não ser que eu faça a lenha, o que não é uma opção. Então vou me virando”, finaliza.

 

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