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Centro comercial de Belém segue praticamente fechado nesta terça

Sindicato dos Lojistas de Belém acredita que atividades serão retomadas progressivamente e até o dia 6 de abril tudo volte ao normal

Keila Ferreira

Grande parte das lojas do centro comercial permanecia fechada, nesta terça-feira (31). Porém, o Sindicato dos Lojistas de Belém (Sindilojas) acredita que os empresários do ramo vão retomar suas atividades progressivamente e até o dia 6 de abril tudo volte ao normal.

As lojas do comércio não foram alcançadas pelo decreto assinado pelo governador Helder Barbalho, com o pacote de medidas de prevenção ao coronavírus e que determina fechamento de shoppings, bares e restaurantes. Mesmo assim, muitos comerciantes fecharam suas portas por causa do fraco movimento. Desde o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, feito na terça-feira (24), minimizando os efeitos da pandemia e criticando as restrições impostas por governadores e prefeitos, já havia a expectativa de que os estabelecimentos que haviam fechado reabrissem. 

Nesta terça-feira (31), o movimento no centro comercial de Belém ainda era pequeno e a maioria dos estabelecimentos - principalmente as grandes redes - permanecia fechada.

"O comércio nunca ficou proibido, nem pelo Governo e nem pela Prefeitura. O que aconteceu foi que logo no início da semana, do dia 19, houve muita divulgação das proibições e das recomendações para as pessoas não saírem para a rua e houve o fechamento dos shoppings. Muitos empresários, vendo todos os acontecimentos, fecharam suas lojas. Com o fechamento das grandes redes, das lojas de shopping, isso também se estendeu para as lojas de ruas. Houve o fechamento de algumas redes nacionais em função dos seus acionistas e depois de uma quantidade grande de lojas pertencentes a colônia de chineses em Belém. Isso levou a um esvaziamento considerável do comércio o que fez com que os lojistas tomassem a deliberação de fechar as suas lojas por não ser negócio. O custo fixo de manter a loja aberta é muito alto", explica Joy Colares, presidente do Sindilojas.

Ele diz, porém, que a entidade leva em consideração o fato da empresa não poder ficar com sua atividade econômica completamente suspensa, porque tem obrigações de pagar salários de funcionários, aluguel, fornecedores e também recolher os impostos para os três níveis de governo, "para que esses possam arcar com as promessas que estão sendo feitas de ajuda à população".

Em razão disso, o Sindicato tem orientado os empresários a retomar suas atividades, mas com a adoção das precauções recomendadas, que incluem a não utilização de mais de obra de pessoas que façam parte do chamado grupo de risco da covid 19, fornecer para os funcionários que estiverem trabalhando os itens de prevenção necessários, como álcool gel e máscara, e disponibilizar, se possível, álcool em gel também para os clientes.

"Desde sexta-feira (27), ontem (segunda, 30) e hoje (terça, 31), principalmente após a reportagem veiculada no Bom Dia Pará, vários lojistas já retomaram as suas atividades. Mas acreditamos que ao longo dessa semana isso venha progressivamente acontecendo e que no dia 6 de abril teremos a normalidade já dentro do comércio", afirmou Joy, observando que houve redução no horário de funcionamento de 9h para 17h, com jornada de trabalho de 7h. Antes, o comércio podia funcionar de 8h às 22h.

"A partir do momento que os consumidores tomarem conhecimento que as lojas estão abertas, aqueles que não estão no grupo de risco e precisam satisfazer suas necessidades vão voltar a consumir", avalia.

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