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Campanha de vacinação contra febre aftosa começa nesta segunda no Pará e em outros 13 estados

Serão imunizados 73 milhões de ovinos e bubalinos

O Liberal
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A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa começa nesta segunda-feira (1º) e segue até o dia 31 de maio no Pará e em outros 13 estados: Alagoas, parte do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e São Paulo. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), cerca de 73 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser imunizados em todo o país. 

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve declarar a vacinação ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual. 

Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal – pertencentes ao Bloco 4 do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa – não vacinarão mais seus animais nesta etapa, conforme portaria publicada em abril. “As sete unidades federativas, que não precisarão mais vacinar seu rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa, somam aproximadamente 113 milhões de cabeças, representando cerca de 48% do rebanho total do país", informou o MAPA, que avança no projeto de ampliação de zonas livres de aftosa sem vacinação no país.  

O fiscal agropecuário e diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), Jamir Macedo, informou que o Pará encaminhou um pedido ao Ministério de Agricultura solicitando a retirada da vacina a partir de 2024. "Temos um grupo gestor muito atuante e que acompanha de perto a execução das metas propostas no plano estratégico. E alinhado a isso, temos o apoio do setor produtivo, do Legislativo por meio da Alepa, do Governo do Estado e dos demais entes relacionados à agropecuária", declarou. 

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De acordo com a Adepará, o estado é livre da febre aftosa com vacinação, em razão das diversas ações que são realizadas pela Agência desde 1998. Assim, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) orienta que a vacinação não se torna mais necessária, e para que o Estado obtenha o novo status sanitário de zona livre da doença sem vacinação, é necessário seguir aproximadamente 40 ações técnicas específicas que são determinadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no plano Estratégico Estadual de Erradicação da Febre Aftosa

O Pará detém o segundo maior rebanho bovino do país, com 26.754.388 animais, o que representa um crescimento superior a 6.062.288 bovídeos em um período de quatro anos. Segundo a Adepará, a retirada da vacina proporcionará economicidade ao produtor rural e a possibilidades de acesso aos melhores mercados. Isso significará mais valorização para produção paraense e aumento da economia.  

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