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Adepará faz parceria com Maranhão para a retirada da vacinação contra a febre aftosa

Estratégia mira em obter o status de zona livre da doença sem vacinação nos dois estados

O Liberal
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A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) esteve reunida com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará (Sedap), a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Sagrima) e com a Agência de Defesa Agropecuária, ambas do estado do Maranhão, para definir estratégias para a retirada definitiva da vacinação contra a febre aftosa nos estados. O encontro ocorreu na tarde da última quarta-feira (19), na sede da Sedap, em Belém.

Durante o encontro, foi fechada a parceria com o estado do Maranhão para que juntos elaborem uma minuta reafirmando a retirada da vacina de febre aftosa junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), já que as Agências de Defesa estão semelhantes no avanço das ações para alcançar essa meta. 

O diretor geral da Adepará considera importante o comprometimento para que os estados consigam o status livre da febre aftosa sem vacinação. 

"A reunião foi para tratar do plano estratégico para a retirada da vacina. Essa é uma pauta importante para o nosso estado, que já definiu que realizará a última vacinação em novembro e a partir de 2024 a suspenderá. E o Maranhão, por ter uma relação comercial com o Pará e que também têm a mesma intenção, vamos unir esforços para que essa retirada seja a mais tranquila possível e que possa ocorrer de maneira rápida e eficaz", pontuou Jamir Macedo. 

Pará realiza desde 2017 ações para retirar a vacina

O Pará vem realizando, desde 2017, diversas ações para a retirada da vacina, visando alcançar o status que é concedido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que determina aproximadamente 40 ações técnicas especificas para que o Estado deixe de vacinar, entre elas estão realizar análise de risco epidemiológico e apresentar um fundo de emergência sanitária. 

"Essa parceria será vital para que possamos ficar livre da aftosa sem vacinação e o que irá regimentar e colocar nossos rebanhos bovinos em outra escala, inclusive com uma visibilidade muito maior e com o valor agregado cada vez mais superior, condizente com os aprimoramentos das produções. A parceria é excepcional para que possamos fazer essa junção entre o Pará e o Maranhão", destacou o secretário da Sagrima, Diego Rolim.

A Adepará realizou 65% das ações previstas do plano Estratégico Estadual de Erradiação da Febre Aftosa, comprovando que o grupo gestor da Agência está trabalhando efetivamente para alcançar esse novo status sanitário.

"Hoje, o Estado do Pará é zona livre de febre aftosa com vacinação e nós já estamos com 65% do plano Estratégico de retirada da vacina cumprido, então, estamos bem avançados em relação às metas propostas pelo Ministério da Agricultura e a gente já vislumbra a condição e possibilidade de que a última vacinação seja mesmo realizada em novembro, e a partir de 2024 já nos tornemos zona livre de febre aftosa sem vacinação", frisou Jamir. 

Outros estados já são zonas livres sem vacinação

O Estado detém o segundo maior rebanho bovino do País, 26.754.388 animais, o que representa um crescimento superior a 6.062.288 bovídeos em um período de quatro anos, e a retirada da vacina proporcionará economicidade ao produtor rural e a possibilidades de acesso aos melhores mercados. Isso significará mais valorização para  produção paraense e aumento da economia.  

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Os estados do Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins, Distrito Federal e Acre, já evoluíram nas medidas sanitárias e foram considerados zonas livres da febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura. A expectativa é que ainda este ano, os estados do Pará e Maranhão também sejam incluídos nesse status.

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