Bancários da Caixa Econômica e Banco do Brasil iniciam greve a partir desta sexta (13) no Pará
Sindicato da categoria convocou assembleia online extraordinária na noite desta quinta-feira (12) em Belém, mas não houve acordo
Depois de assembleia online extraordinária na última (12), com início às 18h e término às 23h, trabalhadores das agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil decidiram pela greve em Belém, iniciada nesta sexta-feira (13.09).
O movimento nas agências bancárias nesta sexta (13) estava fraco, com poucas pessoas nos caixas eletrônicos e a presença de um ou dois funcionários nos locais. Na Caixa Econômica do bairro de São Brás havia a concentração de pessoas ligadas ao Sindicato dos Bancários do Pará.
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Segundo Suzana Gaia, diretora suplente do Sindicato dos Bancários do Pará e funcionária da Caixa Econômica, a categoria sindical do banco aprovou com 74% de votos a continuidade da greve. “Nós entendemos que a proposta está muito aquém do que o funcionalismo reivindica, tendo em vista que somos trabalhadores do mercado financeiro”, afirma.
Segundo Suzana Gaia, diretora-suplente do Sindicato dos Bancários do Pará e funcionária da Caixa Econômica, a categoria sindical do banco aprovou com 74% de votos a continuidade da greve. “Nós entendemos que a proposta está muito aquém do que o funcionalismo reivindica, tendo em vista que somos trabalhadores do mercado financeiro”, afirma.
Para Gaia, a proposta não foi bem recebida pelos trabalhadores, e a categoria observou a retirada de alguns direitos no acordo proposto. “Hoje, às 16h30, haverá uma nova assembleia pra deliberar novamente sobre a proposta da Caixa Econômica”, observa a diretora.
Quais as reivindicações dos trabalhadores?
Segundo Gilmar Santos, representante do sindicato do Banco do Brasil, as principais reivindicações são reajuste nos salários com 5% de aumento real, aumento no valor do auxílio alimentação e refeição (equivalente a um salário mínimo para cada auxílio), fim do teto da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), trabalho remoto para pais, mães e responsáveis de dependes de pessoas com deficiência.
As reivindicações dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal, de acordo com Tatiana Oliveira, representante do Sindicado dos Bancários, também envolvem melhorias na remuneração e nas condições de trabalho. A categoria pede reajuste maior que 4,64% no salário, mais contratações de empregados, plano de saúde mais acessível com rede credenciada em todo o Pará. Além disso, o sindicato exige política voltada para as pessoas com deficiência, redução na jornada de trabalho e prioridade do teletrabalho (trabalho remoto).
Qual o posicionamento dos bancos?
Em nota enviada ao Grupo Liberal, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que participa da mesa única da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com participação de todos os bancos, nas quais são debatidas as questões gerais da categoria bancária, incluindo o índice de reajuste.
Além disso, segundo o Banco do Brasil, a instituição tem uma mesa específica com as entidades sindicais nas quais são tratadas as questões do funcionalismo do BB. Para 2024, foram realizadas diversas rodadas de negociação por mais de dois meses, segundo a instituição, que resultaram na proposta final aceita pelas entidades sindicais para deliberação na assembleia de funcionários.
Segundo Gustavo Dantas, gerente de Mercado do Banco do Brasil, a ideia é manter o atendimento ao público em pleno funcionamento de todos os serviços.
O Grupo Liberal aguarda o posicionamento da Caixa Econômica Federal sobre o assunto.
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