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Aumenta contratação de seguro de cargas no Pará

O estado tem cerca de 26% das apólices de seguros de transporte contratadas no Norte

Fabrício Queiroz
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De janeiro a outubro deste ano, o estado do Pará registrou alta procura por serviços de proteção das cargas transportadas. De acordo com dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), as apólices contratadas no estado somaram R$ 25 milhões, o que representa uma expansão de 33,8% do setor no comparativo com o mesmo período de 2021. Nesse cenário, o Pará é destaque por ter alcançado um crescimento percentual superior à média nacional, que até então teve um avanço de 25,5%.

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Além disso, atualmente o estado responde por 26% das apólices de seguro de transporte de carga contratadas na região Norte. Em todo o país, a arrecadação do seguro transporte foi de R$ 4,5 bilhões ao longo de 2022, o que é representativo do aquecimento das atividades econômicas nacionalmente, tanto que a expectativa do setor é que os resultados desse ano superem o acumulado ao longo de 2021. “A retomada da economia no pós-pandemia tem contribuído bastante para o aumento na contratação do seguro de transporte de carga no país, com a reposição dos bens de consumo no ritmo anterior a 2019, tanto da indústria alimentícia quanto do comércio varejista”, explica Alexandre Rodrigues, presidente da Comissão de Transportes da FenSeg.

A contratação de seguro de transportes é obrigatório tanto para transportadores quanto para embarcadores, que devem obedecer ao decreto-lei nº73/1966 e ao decreto nº 61.687/1967. Trata-se, portanto, de um mecanismo de garantia para mitigação de perdas e gerenciamento de riscos relacionados à logística, como a ocorrência de sinistros, seja por acidente, roubo, furto, avarias, entre outras ocorrências cobertas com pagamento de indenizações aos agentes envolvidos nessas operações.

Nesse sentido, Alexandre Rodrigues destaca que as empresas do ramo de seguros de carga tem observado as peculiaridades logísticas da região para ofertar melhor atendimento aos segurados. “Na Região Norte, as seguradoras têm analisado os riscos caso a caso, levando em conta que em certos estados, como Pará e Amazonas, o transporte fluvial tem papel preponderante. Em razão disso, a logística é calculada com muito cuidado para que os custos sejam justos e, sobretudo, para que em caso de ocorrência de algum tipo de sinistro, a seguradora dê toda a assistência e com a maior agilidade possível”, esclarece.

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