Altas temperaturas aquecem venda de ventiladores em Belém

Eletrodomésticos amenizam o calor e garantem faturamento maior no comércio

Fabrício Queiroz
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A chegada do verão amazônico tem sido marcada pelo registro de temperaturas elevadas no estado. Durante as férias escolares, muitos paraenses optaram por aproveitar o calor em praias, balneários e clubes, porém, com o retorno à rotina, esse público deve passar mais tempo em casa e outros ambientes, onde é preciso apelar para o uso mais intensivo de ventiladores e outros eletrodomésticos. O reflexo disso já é sentido no comércio de Belém, que nota aumento da procura por esses produtos.

Em um magazine localizado no bairro do Umarizal, a técnica em segurança do trabalho Aparecida Thomaz e o pai, Raimundo Thomaz, foram atrás de uma solução para amenizar o clima. “Belém tá muito quente. Esse verão amazônico está demais. A gente tem mesmo que comprar um ventilador para aliviar essa quentura toda”, justifica Aparecida, que diz que apesar de já possuir o aparelho em casa precisou adquirir novos para dar conta das altas temperaturas.

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No estabelecimento visitado por eles, a oferta de marcas, modelos e intensidade da ventilação é bastante variada, assim como os preços encontrados pelos consumidores. Os ventiladores de mesa de 40cm ou 50cm, por exemplo, podem variar de R$ 129 a R$ 382,19. Já os modelos que podem ser instalados na parede variam de R$ 269 a R$ 299, enquanto os ventiladores de coluna podem ser encontrados com preços que vão de R$ 299 a R$ 469. Os mais caros são os ventiladores de teto que custam R$ 499. Isso significa que a diferença entre o produto mais barato e o mais caro pode chegar a 286%.

Além do custo da aquisição que pode pesar no bolso de muitos consumidores, há ainda o custo da energia elétrica, mesmo que muitas marcas destaquem que os aparelhos possuem vantagens no quesito custo-benefício. Para Aparecida Thomaz, os custos não foram relevantes no momento e ela acabou comprando dois ventiladores. “Eu não pesquisei. Vim direto na loja. (Os preços) estão um pouco acima do que eu achava, mas precisava comprar”, comenta.

Com a alta demanda pelos aparelhos impulsionada pelas vendas espontâneas, comerciantes comemoram os bons resultados em faturamento neste período. A vendedora Silvia Gaia, que trabalha na sessão de eletrodomésticos há sete anos, diz que já perdeu a conta de quantos ventiladores vendeu ao longo do último mês e espera receber um aumento nos ganhos por comissão.

No último domingo foi um dia de recorde de vendas aqui. A gente vendeu quase R$ 7 mil só em ventilador. Só eu já vendi vários. Não tenho nem noção de quantos. A todo momento vem gente atrás de ventilador”, afirma Silvia, que explica que os aparelhos também costumam ser mais procurados devido ao preço mais baixo. Na loja em que ela trabalha, o ar-condicionado do tipo split mais barato custa R$ 2.050.

“Eles dão preferência para o ventilador porque o ar-condicionado é caro, então os clientes procuram o que é mais acessível para o bolso, que no momento é o ventilador. Além disso, eles tem preferência pelo modelo de mesa”, completa a vendedora.

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