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Adepará proíbe trânsito e comércio de materiais vegetais de estados com focos de monilíase

Praga causada pelo fungo Moniliophthora roreri ataca frutos do cacau e do cupuaçu

O Liberal
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A Agência de Defesa Agropecuária do Estado proibiu, pela portaria nº 7833/ 2022, o trânsito e o comércio de materiais vegetais vindos de estados onde existem focos de monilíase, uma praga quarentenária que provoca impacto econômico negativo para a cultura do cacau e do cupuaçu. De acordo com a Adepará, a medida é preventiva, pois o Pará não tem registro da monilíase. Com informações da Agência Pará. 

Segundo a Agência, a monilíase foi detectada em Cruzeiro do Sul, no Acre, e também em Tabatinga, no Amazonas. Com a portaria, o órgão regulador estadual intensifica as ações de defesa para evitar a entrada da praga no estado.

Diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel afirma que a proibição, “é um alerta que nós queremos deixar para os cacauicultores, para as pessoas que visitam o Acre, o Amazonas, principalmente as áreas de foco, para que não tragam nenhum tipo de fruto de cacau ou cupuaçu ou qualquer material propagativos para o Pará, para evitar a entrada da praga no estado”.

Na portaria, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará também estabelece os procedimentos operacionais para as ações de prevenção à doença e proíbe o trânsito interestadual de materiais vegetais propagativos exigindo comprovação, através de nota fiscal, da origem dos vegetais.

O documento também determina que as amêndoas de cacau fermentadas e secas provenientes de áreas de ocorrência da praga deverão estar acompanhadas do certificado de classificação do produto e da nota fiscal da sacaria, ou seja, as amêndoas devem ser ensacadas em sacas novas.

A Adepará também intensifica a fiscalização do trânsito agropecuário nas áreas de fronteira e vem orientando o setor produtivo que o descumprimento da norma poderá ocasionar penalidades, como apreensão, destruição da carga, incineração e multa.

A vigilância sanitária para a monilíase tem sido uma das ações primordiais executadas pela Agência no Estado com a realização de parcerias em atividades de prevenção e supressão da praga e com o envio de servidores capacitados para a detecção de focos, além de elaboração de ações de educação fitossanitária.

A Agência informou que é a única do país a ter uma equipe treinada e certificada internacionalmente para trabalhar na contenção da praga, seguindo todas as orientações do Plano de contingência regulamentado pela Instrução Normativa (IN 13/ 2012) e pelo Programa Nacional de Prevenção e Vigilância (PNPV), da IN112- 2020.

"Nós temos feito reuniões técnicas, realizado ações de educação sanitária nos portos, aeroportos, junto aos agricultores familiares informando sobre a praga sobre a disseminação. Temos feito um constante trabalho de cadastro de cacauicultores na Adepará. Hoje, nós temos cerca de 1.200 produtores de cacau cadastrados”, disse a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel.

Ela informou, ainda, que “o cadastramento nos dá a possibilidade de visualizar espacialmente as propriedades e trabalhar de forma precisa numa emergência fitossanitária. Os levantamentos de detecção da praga que foram feitas em cerca de 700 propriedades no estado asseguram que nós não temos a presença da praga”.

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