Sérgio Cunha fala sobre o fazer humor e desafios da vida no novo episódio de Mangueirosamente

Serginho, como é conhecido o humorista, fundou um dos primeiros clubes de comédia do Brasil em Belém

O Liberal
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O novo episódio do videocast Mangueirosamente, apresentado por Ismaelino Pinto, recebeu o humorista Sérgio Cunha – um dos primeiros a fazer stand-up em Belém e a incentivar novos artistas como fundador de um dos primeiros clubes de comédia do Brasil na capital paraense.

O artista em uma conversa franca revelou como começou na carreira, os desafios de fazer rir e os problemas que tem superado nos últimos anos. Ele se prepara para apresentar no próximo dia 16, no teatro Margarida Schivasappa, no Centur, com o show “Quem é vivo sempre aparece”. O novo episódio estará disponível nas plataformas de OLiberal.com, a partir das 19h, desta sexta-feira, dia 12.

O humorista desde o início dos anos 80, Serginho começou da carreira no teatro. “Eu fazia humor, pegava os temas infantis, por exemplo Chapeuzinho Vermelho, virava Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Roqueiro. Então, eu fazia o besteirol, aquele humor que serve para a família toda. Eu chamava de teatro infantil. Os pais levavam as crianças e adoravam e fiquei marcado nisso. Fiz durante anos nesse humor”, conta.

Anos depois montou um show de humor, como era chamado os shows de stand-up antigamente, por influência do grande humorista Costinha, um dos maiores nomes do humor brasileiro, conhecido por contar inúmeras piadas e pela participação na Escolinha do Professor Raimundo Sérgio. No stand-up, o humorista sobe ao palco sem personagem e conta histórias engraçadas do cotidiano interagindo com a plateia. Ele foi o responsável por montar um dos primeiros clubes de comédia do Brasil em Belém. “De lá saiu Murilo Couto, Em Pé Na Rede, todo esse pessoal. Mudou essa concepção de que no Norte não tinha muito humor”, relembra.

Atualmente, Sérgio está realizando shows de humor motivacionais para empresas. Ele ressalta a importância do bom humor nos ambientes de trabalho. “Você vê as empresas grandes como a Microsoft, outras empresas grandes, fazem show de humor para os funcionários. Não cabe mais o funcionário mal humorado. O mal humor atrapalha. O teu corpo quando está com mal humor, estresse, o nome que você queira dar, ele começa a produzir uma série de elementos químicos no corpo que vão te maltratar muito. Você começa a ter dor de coluna, impotência, dor de cabeça, e não sabe de onde vem. Por outro lado, rir e o bom humor, vem da endorfina, que é uma droga, que há 30 anos é aceita e é a droga do prazer”, diz.

Sérgio lembrou que quando decidiu ser ator, a família retirou toda ajuda, e precisou começar a trabalhar cedo em outras profissões. Ele decidiu seguir mesmo assim na carreira artística. “O humorista é um personagem. É o Serginho, ele vem baixa e vai saindo as coisas, mas no meu dia-a-dia eu não sou o cara engraçado”, separa.

O humor levou Sérgio a conhecer Maurício Sherman, diretor do extinto programa Zorra Total, da TV Globo. De Sherman, o entrevistado aprendeu uma das lições importantes da profissão. “Contei três piadas para ele. Duas normais e uma regional. Nas duas primeiras ele riu muito. A que era mais regional ele não riu, e disse que não tinha entendido direito. Humor você tem que entender para rir”, destaca. Sérgio chegou a se apresentar no extinto Jô Soares e no Domingão do Faustão, sete vezes.

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