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Presidente da Academia Paraense de Letras fala sobre a importância dos grandes prêmios literários

O cantor e compositor Chico Buarque recebeu na última segunda-feira, 24, o prêmio Camões das mãos do Presidente Lula em Portugal

Thainá Dias

O cantor e compositor Chico Buarque recebeu na última segunda-feira, 24, o prêmio Camões. O artista ganhou o prêmio no ano de 2019, porém o então presidente da República Jair Bolsonaro se recusou a fazer a entrega. Com quatro anos de atraso, ela foi realizada pelo presidente da República atual, Lula em Portugal. O presidente da Academia Paraense de Letras, Ivanildo Alves comentou sobre outros importantes prêmios para a literatura no país.

O prêmio Camões é uma premiação, entregue pelos governos de Brasil e Portugal, mais importante da língua portuguesa. Chico Buarque será o 13º escritor brasileiro a receber o Camões e fez sua estreia no romance em 1991, com “Estorvo”. Instituído em 1989, o prêmio tem o objetivo de reconhecer autores cuja obra contribua para a projeção e o reconhecimento da língua portuguesa.

O anúncio da premiação dedicada a Chico Buarque foi feito ainda em 2019, mas não foi entregue ao autor após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmar que só o faria em 2026. Desde então, o Ministério da Cultura de Portugal vinha buscando uma alternativa de realizar a entrega. Lula, atual presidente da República fez a entrega.

O presidente da Academia Paraense de Letras (APL), Ivanildo Alves, comentou com exclusividade para o Grupo Liberal a importância desse e de outros prêmios para a literatura brasileira. Como exemplo, do Prêmio Jabuti. A premiação é a mais tradicional do Brasil, concedida pela Câmara Brasileira do Livro.

Criado em 1959, foi idealizado por Edgard Cavalheiro quando presidia a CBL, com o interesse de premiar autores, editores, ilustradores, gráficos e livreiros que mais se destacassem a cada ano, o prêmio Jabuti cresceu muito durante os anos. “Primeiramente, o prêmio Jabuti é o prêmio literário de maior peso pela tradição que ele tem e porque ele representa uma vitrine para os escritores de todo o país”, explicou Ivanildo.

O presidente reforçou ainda que o prêmio representa uma grande vitrine, além de técnica e literária, acena também para a rigidez e a necessidade de termos mais concursos como esses no país. “Porque temos escritores talentosos em nosso Brasil. O valor monetário é pequeno diante da projeção que ele vai ter, como a possibilidade de contratos com editoras, que podem converter o trabalho deles enquanto um grande investimento naquilo que agrega. E sobretudo, ele pode criar e projetar para o país inteiro a visão daquela sua arte”, destacou o presidente da APL.

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