Oficinas de valorização teatral ocorrem no mês de agosto, em Belém
O evento faz parte da candidatura do Theatro da Paz a Patrimônio Mundial da Unesco como Teatro da Amazônia

Na primeira terça-feira de agosto, dia 5, o Centro Universitário do Pará (Cesupa) receberá seis oficinas voltadas para a candidatura do Theatro da Paz (PA) e do Teatro Amazonas (AM) ao título de Patrimônio Mundial da UNESCO, como os “Teatros da Amazônia”. As atividades ocorrerão em dois turnos (manhã e tarde), gratuitamente, e pretendem dialogar com os participantes sobre boas práticas de conservação do espaço público, visando à valorização desses bens culturais.
8h, três oficinas acontecerão simultaneamente:
- Formação e educação patrimonial;
- Turismo, economia criativa, percepção e apropriação cultural;
- Espetáculo.
À tarde, das 14h30 às 17h30, outras três oficinas serão realizadas:
- Conservação;
- Arquivo, educação e história;
- Cidade, paisagem e complexo de praças do entorno.
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A programação integra o plano de gestão da candidatura e pretende mobilizar a sociedade em torno da valorização desses patrimônios.
Como participar
Os interessados devem preencher um formulário e escolher as atividades desejadas. As inscrições são gratuitas e abertas ao público, especialmente para quem deseja contribuir com a preservação dos teatros amazônicos. A iniciativa é coordenada pelas superintendências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Pará e no Amazonas, em parceria com as secretarias de Cultura estaduais e municipais.
Importância da participação social
Segundo Cristina Vasconcelos, superintendente do Iphan-PA, a escuta social é essencial para a preservação do teatro:
“Chegou o momento de ouvir diretamente a sociedade. Esta é a oportunidade para cada cidadão contribuir com ideias e sentimentos sobre como preservar o Theatro da Paz, um bem valioso que pode ser reconhecido mundialmente”, afirmou.
Manaus (AM) também recebeu as oficinas nos dias 28 e 29 de julho. Beatriz Calheiro, superintendente do Iphan-AM, destacou a importância do engajamento popular:
“A mobilização para o reconhecimento internacional não termina com a candidatura. É preciso definir como os teatros serão preservados, com responsabilidades e prazos bem estabelecidos”, ressaltou.
Sobre a candidatura
Em janeiro deste ano, um dossiê técnico formalizou a candidatura dos Teatros da Amazônia à UNESCO. O documento foi elaborado pelo Iphan, em conjunto com o Ministério da Cultura, Ministério das Relações Exteriores, governos do Pará e Amazonas, e as prefeituras de Belém e Manaus. Agora, aguarda-se a avaliação da UNESCO.
A próxima etapa será uma visita técnica do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), órgão consultivo da UNESCO, que fará vistorias presenciais nos dois teatros.
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