Natália Matos transforma o fim de um amor em um brega-pop no novo álbum 'Doce feroz'

Cada vez mais romântica, Natália Matos apresenta ao público o segundo single “Está Nos Mares” de seu novo álbum “Doce feroz”, previsto para o próximo mês de agosto. A música já está disponível nas principais plataformas digitais.

Na canção, a artista paraense transforma uma história de amor que precisa chegar ao fim em um brega-pop auspicioso. Com melodia forjada a partir de referências tradicionais da canção romântica, e com arranjos com timbres metálicos e cintilantes, “Está nos mares” embala um aprofundamento da estética sonora, poética e visual de Natália Matos.

" Está Nos Mares fala de um amor que acaba mas deixa uma imensidão de tudo o que poderia ter sido.  Faz parte do apaixonamento projetar e fantasiar sobre o encontro. Muitas vezes ele acaba e o sonho fica, porque muitas vezes o sonho é muito mais nosso do que do outro. E isso revela o grande desafio das relações, que quando saem da fase da paixão, que beira o delírio, precisam lidar com um outro que não é espelho, que é um indivíduo. Nesse momento muitas vezes o desencontro se faz. Amar é trabalho árduo é preciso coragem de ambas as partes", explica a artista.

A música é uma composição solo de Natália e tem produção de Kassin e lançamento da YB Music. O álbum, que já conta com o single “Doce Feroz”, e agora com “Está Nos Mares”, chega às plataformas em agosto.

Além de “Está Nos Mares”, os ouvintes da artista também pedem que ela lançe a música "Abduzida", que é outra dessas inéditas que cantou no show em Belém e que está no disco.

O novo disco de Natália Matos vem com 11 músicas e muita história para contar. "Eu, assim como eles, também estou na expectativa do álbum chegar ao mundo no dia 12 de agosto. É um momento de renovar as forças, de ampliar os ouvintes, de ocupar os espaços de novo, de sair do casulo da criação e buscar a luz e os abraços para esse trabalho feito com tanto cuidado", completa a artista. 

Sobre o atual momento da carreira, Natália diz que se sente em uma fase importante de crescimento como compositora e como cantora. E é momento onde tudo que está sendo elaborado e concretizado, finalmente será lançado e compartilhado com as pessoas. 

"A pandemia ampliou a importância que o canto e a criação tem na minha vida.  E isso me fez começar a estudar mais profundamente as ciências da voz, me trouxe o desafio e o prazer de gravar e editar sozinha todas as minhas vozes e vocais do disco, assim como mostrou a necessidade de se respeitar o tempo de amadurecimento das coisas. Não é fácil compreender que a consolidação e o aprofundamento de tudo que compõe a arte e o fazer artístico, vão na contramão do tempo acelerado e imediatista que estamos vivendo. Mas o desafio está colocado, não tem pra onde fugir, e fazer arte, alimentar a vontade de subjetivar o mundo, já é por si só uma forma de resistência", reflete a artista. 

Cantora e compositora paraense, a artista mistura em suas canções o calor e a intensidade de ritmos latinos com o pop contemporâneo, destacando-se por uma poética romântica que transita entre o lamento de amores perdidos e a leveza dos recomeços. Para seu terceiro álbum, previsto para agosto de 2022, Natália dosa pop com latinidade e avança na força da diversidade de suas composições, a maioria delas feitas somente pela artista.

Em sua Seu segundo disco “Não Sei Fazer Canção De Amor”, produzido por Léo Chermont e com direção artística de Carlos Eduardo Miranda, aparece entre os 100 melhores da música brasileira de 2017, assim como o seu disco de estreia, lançado em 2014 pelo Natura Musical e produzido por Guilherme Kastrup. Ambos cotados entre os 30 melhores discos brasileiros pelo site internacional Beehype em seus respectivos anos de lançamento.