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'Hoje', novo álbum de Francis Hime, celebra os 80 anos do compositor

Disco tem participações de Adriana Calcanhotto, Chico Buarque, Lenine, Olivia Hime e Sergio Santos

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Os 80 anos de Francis Hime, completados em 31 de agosto, foram comemorados com alegria e muita música, “já que a música é um combustível inigualável” para o compositor, músico, arranjador e regente. Cercado por canções inéditas, parceiros recentes e de longa data e convidados especiais, Francis preparou um álbum comemorativo às oito décadas de vida, mais de cinco delas dedicadas à musica, que está sendo lançado pela Biscoito Fino.

Ouça o álbum "Hoje"

Com 12 faixas, Hoje, traz parcerias de Francis Hime com Geraldo Carneiro, Paulo César Pinheiro, Olivia Hime, Adriana Calcanhotto, Thiago Amud, Herminio Bello de Carvalho, Tiago Torres da Silva, Ana Terra e Silvana Gontijo.

“Há alguns meses acordei com uma melodia na cabeça!  Isto nunca tinha me acontecido, e meio dormindo, meio acordado, passei a mão no celular e gravei-a toscamente, quase que balbuciando o canto, voltando a dormir em seguida. Dias depois recebi de meu parceiro português Tiago Torres da Silva um poema pra que eu musicasse, e tive a ideia de sobrepô-lo àquele tema que me aparecera em sonho.  O resultado nos deixou tão felizes que resolvi pensar na possibilidade de gravar um disco de inéditas, comemorando os meus oitenta anos”, conta Francis sobre a origem do novo álbum. A partir daí, o compositor passou a enviar músicas para os parceiros fazerem letras.

Adriana Calcanhotto compôs a letra de “Flores pra ficar” e a gravou em dueto com Francis. “Mesmo na ponte entre Brasil e Portugal, ela conseguiu finalizar a letra para entrar no disco. Dividimos a faixa: vou mais para o agudo, e ela, mais para o grave. É uma letra linda”, pontua.

Olivia Hime, parceira na música e na vida, surge como letrista em três canções e também nos vocais de “Mais sagrado”, dobradinha de Francis com Ana Terra, “Pietá” e “Jogo da vida” (ambas da Ópera do Futebol, de Francis e Silvana Gontijo), esta última em dueto com o compositor, músico e cantor mineiro Sergio Santos, mais um convidado do projeto.

Da nova safra dos Hime, “Laura”, composta para a neta mais nova do casal, ganhou uma bela interpretação solo de Chico Buarque. “Chico, meu compadre, é padrinho de Luiza, minha terceira filha, que por sua vez é madrinha de Laura, de modo que tem tudo a ver ele ter gravado essa música”.

Assim como Chico, Lenine também canta sozinho “O tempo e a vida” (Francis Hime/Tiago Torres da Silva), canção que deu origem ao disco e é “um fado que virou um blues”, segundo Francis. Parceiro mais constante nos últimos tempos, o poeta Geraldo Carneiro assina a letra de “Samba Funk”, “um  samba  rasgado com letra interessantíssima,  que gravei  com um time de  excelentes músicos, como Jessé  Sadock e Marcelinho Martins”, conta Francis, que entregou a outro parceiro das antigas, Paulo Cesar Pinheiro, a tarefa de compor a letra de “Soneto da ausência”.

Para Hermínio Bello de Carvalho, Francis mandou um tema instrumental que, em princípio, não teria letra. O compositor lhe mandou de volta “Desdenhosa”, choro que abre o álbum. Já com Thiago Amud, Hime compôs “Sofrência”, talvez o primeiro samba-sofrência de que se tenha notícia.

O novo álbum chega depois de "Navega Ilumina", lançado em 2014, último de inéditas de Francis Hime que, em 2018, recebeu sua primeira indicação ao Prêmio Jabuti de literatura, na categoria Artes, pelo livro “Trocando em Miúdos – as minhas canções".

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