CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Canta Comigo: projeto une três vozes do pagode paraense

Pedro Paixão, Cacau Sinimbu e Gab Franco se uniram em uma grande roda de pagode

Bruna Dias
fonte

O paraense é um povo pagodeiro. Entre os diversos grupos existentes por aqui, três cantores resolveram se unir e levar um novo projeto ao público. Pedro Paixão, Cacau Sinimbu e Gab Franco fazem parte do projeto “Canta Comigo”. Idealizado pelo músico e jornalista Gabriel Jordy, eles têm se destacado no cenário musical de Belém. “Eu comecei a observar as carreiras dos três e percebi que daria certo juntos. De forma improvisada e espontânea, em uma grande roda de samba, fiz o teste e deu certo”, lembra.

No palco, os três somam mais de duas décadas de carreira, é uma junção de gerações que amam o pagode. Gabriel tem 5 anos de carreira, Pedro, 3 anos, e Cacau, 15 anos.

VEJA MAIS

image Gretchen diz que seu marido é o homem mais bonito do mundo
Na Holanda, cantora jantou na companhia do marido Esdras e de alguns amigos, entre eles Dominique Honnebier

image Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank falam sobre caso de racismo contra os filhos e confirmam tapa
O casal relembrou o momento em que situação aconteceu

Tudo começou com a “confraternização” entre os amigos, já que este era o público inicial do projeto “Canta Comigo”, até expandir para os eventos. A intenção sempre foi fazer uma grande roda de pagode com improvisos.

“Começamos com a presença dos nossos amigos, que em um outro show já trouxeram os amigos deles, e assim por diante. A ideia sempre foi essa, fazer de um ambiente alegre o nosso show”, contou Cacau Sinimbu. A cantora que tem anos de estrada, somou ao projeto as suas experiências dos trabalhos dos grupos que já passou, além de dar ao “Canta Comigo” a maturidade necessária para o projeto e uma voz feminina.

Gab Franco, que começou cantando na Igreja, há algum tempo faz shows pela noite paraense. Já Pedro Paixão, que tem a carreira mais nova do trio, tocava cavaco em um grupo da Região Metropolitana de Belém, mas resolveu seguir seu instinto e apostar na sua trajetória solo e como cantor. Ele foi o último a chegar ao projeto, anteriormente que fazia parte era o cantor Paulo Martins.

A qualidade do projeto pode ser vista quando as três vozes se unem para cantar músicas juntos ou se complementam em outras canções. Além disso, eles tem as músicas que não suas “paixões” e também entraram no repertório, ou seja, os cantores consegue dar a cara deles ao projeto. Atualmente, o “Canta Comigo” tem apenas um show fixo aos domingos, e nos outros dias os cantores fazem as suas agendas solos, mas a intenção é expandir o projeto.

“Procuramos criar um produto para entrar em algumas casas e programações. Identificamos a dificuldade de alguns artistas e ter acesso a certas casas e criamos o projeto que seria interessante não só para o público, mas também para os músicos e para os contratantes, que levaria três shows no valor de um. Essa era a ideia”, disse Gabriel Jordy.

A visibilidade solo que os três encontram no palco com o projeto, começam a chamar atenção do público. E é uma grande oportunidade também para Gab e Pedro, que encontraram em Cacau e Jordy a experiência de anos de estrada musical. “Nunca imaginei ser tão difícil administrar uma carreira. Afinal, é o nosso nome, nossa imagem que está em constante avaliação. Isso faz com que a gente trabalhe em dobro. E o projeto ajuda a gente a dividir um pouco dessa responsabilidade com esses três cantores incríveis e que admiro muito”, disse o cantor Gab Franco.

Pedro Paixão vê o “Canta Comigo” como uma oportunidade para dar visibilidade na carreira. “Minha trajetória ainda está no início. O Canta Comigo me ajudou a cantar em alguns espaços que sozinho seria muito difícil. Já acompanho e admiro a Cacau Sinimbú a muito tempo, ela está emprestando um pouco do seu prestígio pra gente, e o Gab Franco foi um presente do projeto.”

Cacau Sinimbú é a mais experiente do trio, ela já passou por muitos grupos de pagodes do Pará e atualmente tem uma agenda de shows intensa, que contempla várias apresentações na Região Norte. “É bacana dividir o palco com os meninos, a gente consegue tranquilamente ter um repertório capaz de valorizar todas as vozes e os gostos de cada um. Tem sido muito bacana os nossos shows, tem uma hora que descemos do palco para cantar próximo do público, e também quando vemos algum músico na nossa apresentação, já chamamos para dar uma ‘canja’”, finalizou.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Música
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM MÚSICA

MAIS LIDAS EM CULTURA