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Pôr do Suel desembarca em Belém com hits, vibe sunset e pagode para todas as gerações

Após rodar o Brasil com sua label, Suel chega à capital paraense com participações especiais e repertório que homenageia o melhor do pagode nacional e seus maiores sucessos

Bruna Dias Merabet

Cinco horas de show, pagode, pôr do sol, vista bonita e hits: essas são as características do Pôr do Suel, projeto do cantor Suel que será realizado em Belém, neste sábado, 06, no NaBêra. Após três anos, a label conquistou algumas capitais do Brasil e, neste primeiro ano de turnê nacional, já lotou cidades — agora, é a vez de Belém.

“A label começou no Rio de Janeiro, faz 3 anos, se não me engano. É um desafio muito grande levar uma festa que tem o seu padrão para viajar. Por exemplo: o palco é sempre montado da mesma maneira e tem a customização para gerar aquela experiência para o público. Levar esse show para várias cidades e estados não é algo tão fácil. O Brasil é um país imenso, e um evento como esse requer muita atenção. Então a gente esperou até o momento em que achamos que o Pôr do Suel estivesse pronto para viajar pelo Brasil. Acho até que a gente antecipou um pouco essa turnê — ela poderia ter acontecido um pouco mais tarde, mas os meus fãs estavam me cobrando muito para que ela fosse para outros estados. Eu, ansioso como sou, falei: ‘Vamos embora, vamos pra rua, ganhar o Brasil com essa label. Vamos pra estrada mostrar isso pra galera’”, explica o cantor.

Suel destaca que, além dessas peculiaridades, no Pôr do Suel ele consegue se mostrar um artista singular, até mesmo para quem já assistiu a outros de seus shows.

“Eu acho que é um evento onde me mostro um artista diferente do que as pessoas estão acostumadas a ver. Um artista mais desconstruído. Eu canto tudo que tem no pagode: as músicas românticas da minha carreira, samba de raiz, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho... Às vezes canto até sertanejo em ritmo de pagode, entre outros. Eu consigo mostrar um pouco mais das coisas que gosto de cantar fora do meu show, e consegui fazer isso dentro de um show que é o Pôr do Suel”, antecipa.

“Nesse show, dou prioridade às músicas mais conhecidas nacionalmente, como Me Assume ou Me Esquece, Duvido, Para de Pirraça, Vá com Deus, Três Palavras, Pretexto, Metade Vai, Metade Fica... Graças a Deus, são muitas. O público me abraça há vinte e três anos, e consigo ter um repertório extenso de músicas autorais. Agora tem Vitamina C, Tomara, enfim... Mas acho que a cara do projeto também é cantar outras músicas que não são da minha carreira. Não tem como fazer um evento de pagode, por exemplo, e não cantar grandes sucessos de Raça Negra, Só Pra Contrariar, Exaltasamba, Belo, Soweto... Acho que é essa a experiência que eu gero no público que gosta de pagode. Então, quem vai ao Pôr do Suel pode ir com tranquilidade e a certeza de que vai ouvir muito pagode de todas as épocas e gerações. Canto anos 80, 90 e 2000”, acrescenta.

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Com tudo isso, o show ainda contará com participações especiais. Suel sempre leva artistas para se apresentar e convida também alguém local para cantar com ele — que não precisa, necessariamente, ser um cantor profissional. Para a edição de Belém, os convidados são Salgadinho e Yan.

“Esse outro convidado é uma coisa muito natural que acontece. Agora em Recife, recebi um vídeo de um rapaz que não era cantor — ele é mecânico, se não me engano. Fez um vídeo na oficina onde trabalha, cantando lindamente. As imagens chegaram até mim e, por coincidência, ele era de Recife, justamente na semana do Pôr do Suel lá. Mandei um convite, ele aceitou, foi maravilhoso, muito legal. É uma coisa que não é forçada nem programada, deixo acontecer naturalmente. Inclusive, no meu DVD, que gravei em Recife, usei minha rede social para a galera me dizer qual artista seria legal convidar, e eles indicaram. Vou fazer isso em Belém. Ao mesmo tempo que dou uma oportunidade, também conheço um pouco mais da cultura local”, explica o pagodeiro.

Ao longo de 23 anos de estrada musical — iniciada no grupo Imaginasamba e, desde 2019, em carreira solo —, Suel coleciona sucessos não só como cantor, mas também como compositor.

“Eu comecei a compor antes de cantar, na verdade. Comecei a fazer música sem nem saber o que era. Foi uma coisa muito de dom mesmo, de curiosidade. É uma vocação que eu amo exercer. Às vezes trato até como um hobby. Quando estou muito estressado, compor me alivia, porque minha cabeça vai para outro lugar. Adoro compor de madrugada, tenho um home studio aqui em casa, me isolo lá e fico a madrugada toda gravando. É algo que me faz muito bem e me dá prazer. Além de contribuir com a minha própria carreira, consigo contribuir com a carreira de outros artistas. O Mumuzinho tem grandes sucessos na voz dele que foram músicas minhas. Sorriso Maroto, Belo, Péricles, Bom Gosto, Marvvila, Grupo Clareou... Muita gente bacana já gravou composições minhas. Tenho um orgulho muito grande de ter essa vocação e poder somar na carreira de outras pessoas. Quando começo a cantar essas músicas no meu show, fico reparando a reação das pessoas, porque muitas não conhecem os compositores. Eu começo a falar: ‘Galera, essa aqui eu escrevi pro Mumuzinho — Fulminante’. A reação é praticamente igual em todo lugar”, explica.

No Pará, ele coleciona passagens e apresentações desde os tempos em que era vocalista da banda.

“O povo do Pará é quente, caloroso, que abraça, que gosta de demonstrar realmente o carinho. Já no aeroporto, meus fãs vão lá, levam presentes pra mim — bombom de cupuaçu, que eu adoro e minha esposa também adora. Sempre que estou em Belém, já conto com esse presente. Tem essa identificação”, pontua.

Agende-se

Pôr do Suel
Data: sábado, 06
Hora: 16h
Local: NaBêra - R. São Boaventura, 268 - Cidade Velha
Ingresso: https://www.ingresse.com/por-do-suel-belem/