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Batuque do Mercado reúne música e cultura no Boulevard Gastronomia

Mudança de local de última hora não impediu o sucesso da sexta edição, marcada por música, organização coletiva e forte presença do público

O Liberal

Na sexta edição, o Batuque do Mercado levou muito samba para o Boulevard Gastronomia na tarde deste sábado, 23. O evento, que envolve músicos e microempreendedores, movimenta não só o público, mas também a economia desses profissionais, que são responsáveis pela organização e logística do Batuque do Mercado.

“Graças a Deus, a gente tem um público bem fiel que nos acompanha nas redes sociais. De última hora, a gente precisou mudar com urgência o Batuque do Mercado hoje, mas a população, quase que instantaneamente, entendeu essa mudança e apareceu aqui para festejar, participar e curtir esse evento que é 100% gratuito”, disse Geraldo Nogueira, do Fé no Batuque e um dos idealizadores do Batuque do Mercado.

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A roda de samba que anima o público é a junção de diversos músicos de Belém. “A gente tem o apoio dos ambulantes, eles nos fortalecem. O palco foi uma doação, assim como os banheiros químicos. A gente vem buscando, através de órgãos públicos e políticos, uma forma de conseguir apoio, porque ainda não temos como deveria”, pontua Geraldo.

Como o músico citou, a união de várias categorias do trabalho informal fez o sucesso do evento. “No terceiro sábado já vimos o sucesso do Batuque do Mercado. É muito bom para os trabalhadores esse reconhecimento, todo mundo ganha. É um evento bom, não tem briga. Como tomou uma proporção muito grande, precisamos sair do Mercado do Jurunas. O evento movimentou muito aquele local que estava abandonado”, explica a ambulante Selma Souza, que é uma das organizadoras do evento.

Ao lado dela também está Josiel Miranda, que faz o trabalho de organização e logística do evento. “Eu e a Selma nos unimos e fomos participar. No primeiro momento, eles cantavam só para a gente, depois foi sendo divulgado e cresceu. Entraram mais parceiros, formamos um grupo organizado e passamos a contribuir para que esse samba acontecesse”, relembra o trabalhador.

Se tinha gente para trabalhar, o que não faltou foram pessoas para curtir. O sunset proporcionado pelo verão paraense veio com sol, mas também com muito vento, o que deixou o ambiente mais agradável para os sambistas. Além disso, nos isopores da Selma, do Josiel e dos demais ambulantes, as bebidas estavam geladíssimas para celebrar esse momento do Batuque do Mercado.

“A gente sempre que pode participar, a gente vem. É sempre muito bom”, disse Margarete. “Na verdade, nós somos amantes do samba há muito tempo, e eles chegaram para completar essa vertente do gênero que é maravilhosa em Belém, que cresceu para caramba, e eles estão aumentando o movimento do samba”, acrescentou Edvaldo Alves.