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Mangueirosamente entrevista cineasta Wolney Oliveira organizador do Cine Ceará

Festival Iberoamericano de Cinema (Cine Ceará) chega à 33ª edição neste ano

Vito Gemaque
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A 33ª edição do Cine Ceará é a pauta do novo epidósio do videocast Mangueirosamente, com Ismaelino Pinto, que estreia hoje no portal OLiberal.com e na plataforma Youtube. O convidado o cineasta Wolney Oliveira explicou como funciona um dos maiores festivais de cinema do Brasil fora do eixo Rio-São Paulo – o Festival Iberoamericano de Cinema (Cine Ceará) que já é realizado há 33 anos.

Wolney é um dos grandes nomes do cinema cearense com o currículo composto por “Sabor a MI” (1992), “O Milagre Em Juazeiro”(1999) e “A Ilha da Morte” (2006). A 31ª edição do Cine Ceará começará neste sábado, dia 27 de novembro, e segue até o dia 3 de dezembro, com competições, homenagens e exposições.

“É a maior das edições que já tivemos. É a maior programação que já tivemos. Além das tradicionais amostras competitivas que já tivemos teremos longas de 10 países iberoamericanos, mostra competitiva de curtas brasileiros, mostras paralelas, mostra cinemateca brasileira, onde temos 19 filmes, sendo 18 longas clássicos como Bacural e ‘O Cangaceiro’, mostras paralelas com filmes LGBTQIA+, Amostra Cine Canal Brasil”, listou.

Na entrevista os cinéfilos poderão conhecer um pouco mais do festival que visa discutir a produção cinematográfica fora do eixo sudeste. Programação totalmente gratuita pretende reunir milhares de pessoas durante os dias de evento. “É um evento no mínimo um sinal de resistência. O Ceará ainda é um Estado pobre de um país pobre, mas chegamos a 33 edições seguidas, com uma programação imensa, com a maior das programações até agora”, destacou Wolney.

Para o colunista de O Liberal Ismaelino Pinto, o cineasta e organizador do evento avaliou também o momento que a produção cinematográfica atravessou no Brasil nos últimos anos. “Passamos anos difíceis a partir do governo Temer onde já existe um começo de uma desestruturação da área cultural. Teve uma tentativa de destruir, mas que não conseguiu. Infelizmente no governo Bolsonaro acabou o Ministério da Cultura. Foram anos tenebrosos que ainda que bem passaram”, contou.

O Cine Ceará foi um dos poucos eventos de grande porte entre 2020 e 2021 que teve atividade presencial. O evento aconteceu no Cine Teatro São Luís, uma das salas de cinema mais bonitas de Fortaleza, existente desde os anos 50. Em 2020, apesar da capacidade para 1050 lugares, a organização limitou o público até 150 pessoas. Em 2021, a capacidade aumentou um pouco para 500 lugares. A saída foi o evento virtual com filmes exibidos pelo Canal Brasil. No entanto, a ideia para esse ano é retornar ao presencial e por exibição em uma plataforma streaming. Segundo Wolney a ideia é resguardar os filmes inéditos para o evento presencial.

A organização já adiantou que a 34ª edição do Cine Ceará, que ocorrerá em 2024, retornará para o mês de setembro, mês em que tradicionalmente ocorria o evento. “Os grandes festivais de cinema lutam por filmes inéditos, porque o que traz a imprensa é o ineditismo. Você pode até não deixar de ir a um festival por não ter filmes inéditos, mas todo mundo quer ver filmes inéditos. Essa briga por filmes inéditos é muito grande. E o Cine Ceará inclusive neste ano, acontece depois da mostra do Rio e de São Paulo, que levam muitos filmes inéditos. Mesmo assim conseguimos fazer uma amostra com seis longas de países iberoamericanos 100% inéditos no Brasil, mas não é fácil manter isso. Daí estamos nos reposicionando para a nossa data original que é setembro”, adiantou.

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