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Feira Pan-Amazônica do Livro rende homenagens a Mestre Vieira

O último dia do evento segue com farta programação, neste domingo, 5

Enize Vidigal

A guitarrada vai reinar na Arena Guilherme Paraense (Mangueirinho) em uma grande homenagem ao Mestre Vieira, neste domingo, 5, último dia da 24ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. A obra do músico falecido em 2018, que inspirou o reconhecimento do ritmo como patrimônio cultural há dez anos, será tema de programação infantil, às 14h, e de roda de conversa, às 15h, na Arena Multivozes. A feira termina com um tributo pelo grupo “Os Dinâmicos”, formado pelos músicos da banda de Vieira, que terá as participações do Mestre Curica e Bruno Rabelo, no Palco Externo, às 20h30.

“Desenvolvemos projetos para salvaguardar o trabalho do Mestre Vieira, quando ele ainda estava vivo, como a gravação do DVD ‘Mestre Vieira 50 anos’, em 2012, no Theatro da Paz; e o último CD solo gravado por ele, ‘Guitarreiro do Mundo’, em 2015”, descreve a jornalista e produtora cultural Luciana Medeiros, que estará na roda de conversa ao lado do historiador Luiz Antônio Guimarães. O papo será intermediado pelo pesquisador Bruno Rabelo, dono do blog com o nome do primeiro disco de Mestre Vieira, “Lambada das Quebradas”, de 1979.

Os projetos que celebram a obra do Mestre Vieira não param. Será exibido na feira um videoclipe inédito de 'Guitarreiro do Mundo' e um songbook está prestes a ser lançado. Uma hora antes da roda de conversa, o público infantil poderá assistir na feira a cinco episódios - do total de 13 produzidos - da série de animação “Os Dinâmicos”, que é inspirada na obra do Vieira e Seu Conjunto. “Os episódios têm como mote algumas letras como a ‘Lambada do Curupira’, que traz o imaginário amazônico para dentro da obra dele”, descreve Luciana.

Infantil

A criançada poderá curtir também dois teatros de bonecos: “Antes solo do que mal acompanhado”, da Usina de Animação, e “O menino que sonhava ler o mundo”, do Arth Produtora Cultural, seguidos da contação da história “O reizinho e o dragão de duas cabeças”, por Gil Ganesh, pela manhã, a partir das 9h20, na Arena Multivozes. E à tarde, às 17h30, no mesmo local, o teatro de fantoches “Orvil, Arthurzinho e Bibi: uma aventura na Biblioteca Arthur Vianna”, da Fundação Cultural do Pará.

Aprendizado na pandemia

A secretária estadual de Cultura, Úrsula Vidal, destaca que a feira do livro celebrou junto ao público a acessibilidade, as falas dos coletivos jovens e a inovação tecnológica nesta 24ª edição. “Os visitantes foram compreensivos em relação ao rigor nos protocolos sanitários e a espera necessária para acessar a área expositiva, quando chegávamos ao limite de 1.500 pessoas circulando (no Mangueirinho). A exigência do comprovante de vacinação funcionou ainda como uma campanha de incentivo à imunização”.

Ela comemorou o alcance de outros públicos com a mudança “transitória” do endereço de realização da feira, que costuma ocorrer no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Pois o evento ficou mais acessível para moradores dos bairros do Parque Verde, Cabanagem, Bengui e Tapanã e do distrito de Icoaraci.  “O aprendizado que tivemos em 2021 vamos incorporar às políticas públicas de fomento ao livro, à leitura e à diversidade de expressões artísticas que iluminaram a programação deste ano”.

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Cultura
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