Espetáculo de dança 'Espia' da Companhia Waldete Brito vai circular pelo Pará; confira as cidades

Inspirado na artista plástica Tomie Othake, a apresentação viaja entre os dias 16 e 23 de março

O Liberal
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O espetáculo “Espia”, da Cia Experimental de Dança Waldete Brito, inicia neste final de semana a circulação de apresentações em alusão ao trabalho da artista plástica Tomie Ohtake. O primeiro local a receber os dançarinos é o município de Moju, nos dias 17 e 18, às 19h, na Praça Matriz da cidade. Também faz parte do projeto a realização de um workshop de dança, no sábado, 16, na quadra poliesportiva do distrito Nova Vida, e no domingo, 17, no Dance Studio, ambas as atividades às 17h.

A agenda de circulação do espetáculo inclui ainda uma apresentação em Ipixuna do Pará, no próximo dia 23, às 19h, no Bosque Orlandir Alves, precedida do workshop de dança, às 16h30, no mesmo local. A companhia volta a pegar a estrada no dia 4 de maio, em direção ao município de Mãe do Rio, incluindo também o espetáculo “Espia” e o workshop de dança contemporânea.

A coreógrafa Waldete Brito explica que “Espia” foi uma obra concebida por ela em 2023, a partir de um convite do Instituto Tomie Ohtake, de São Paulo, para criar um espetáculo de dança a partir da exposição “Tomie Ohtake Dançante”.“Esta exposição circulou por várias cidades, incluindo Belém, e tinha como objetivo comemorar os 20 anos deste instituto, que é uma referência em atividades educacionais e artísticas. ‘Espia’, no vocabulário ribeirinho, indica: observar atentamente algo. Olhar, pulsar, contemplar com curiosidade, mergulhar no agora, focar. A ideia criativa é dialogar e mover o corpo a partir das linhas, rasgos, cores, intensidades e texturas impressas nos quadros da artista plástica Tomie Ohtake”, detalha a diretora.

Confira o espetáculo "Festa na cidade" da Companhia Waldete Brito

As modulações nas cores vermelho, amarelo, azul, preto e coral que davam vida e indicavam a atmosfera da exposição motivaram o ato dançante criado por Waldete Brito. “A dança acontece em total conexão com as redes de dormir, nas cores citadas. O corpo na rede e em constante movimento gera novos contatos, impulsos, linhas e desenhos que provocam outras pinceladas, volume e plasticidade, estabelecendo uma relação dialógica entre a pintura e a dança”.

Quando a obra foi apresentada em Belém, o palco foi o mangue, o rio e a mata, no espaço Oryba, localizado na Ilha do Combu. “Nesta circulação, pelo interior do Pará, todas as apresentações serão feitas ao ar livre, em bosque e em praças com possibilidades de atar as redes. Estamos ansiosos e felizes em levar pela primeira vez o nosso produto artístico para esses municípios e, além das apresentações, também, oferecemos duas oficinas de dança. Esta programação só é possível pelo prêmio recebido no Edital Lei Paulo Gustavo – Secult, sem o qual, teríamos mais dificuldade em colocar o pé na estrada para levar a arte da dança para quem tem pouco acesso”, destaca a coreógrafa.

Além de ter Waldete Brito na direção e concepção, “Espia” conta com as intérpretes-criadoras Alessandra Ewerton, Andrea Torres, Ana Lídia e Elyene Lima. A iluminação e sonoplastia são de Walter Filho. E a companhia conta com a assistência de palco de Xifu Ribeiro e Thaysa Magalhães. A circulação ganha ainda o registro em vídeo, com direção de Michel Schettert.

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