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Belém recebe 15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos com exibição de filmes e oficinas

Programação diversificada tem obras que destacam a luta por justiça ambiental e os desafios da emergência climática, além disso, público pode participar e debates sobre direitos humanos e sustentabilidade

O Liberal

Chega a Belém a 15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos. Com o tema “Direitos Humanos e Emergência Climática: Rumo a um Futuro Sustentável”, o projeto se alia à defesa da justiça ambiental, colocando em foco produções de cineastas indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Nesta edição, além de Belém, outras capitais de todas as regiões brasileiras recebem a exibição de filmes e debates, com programação inteiramente gratuita e aberta ao público.

Na capital paraense, a mostra ocorrerá de 4 a 7 de dezembro, no Cine Líbero Luxardo e no Palacete Facciola, atendendo a diversas faixas etárias. A sessão de abertura será às 17h, no Palacete Facciola.

Ainda no mesmo local, no dia 5, haverá a Sessão Nego Bispo (Terra), às 18h; no dia 6, será a Sessão Antônia Melo (Águas), às 18h; e no dia 7, a Sessão Raoni (Floresta), às 17h.

No Cine Líbero Luxardo, no dia 5, às 9h30, ocorrerá a Sessão Infantil; e no dia 6, a Sessão Infantil II, às 9h30.

A Sessão de Encerramento será no dia 7, às 19h30, no Palacete Facciola.

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Um dos filmes exibidos na 15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos é "Chico Bento e a Goiabeira Maravilhosa". Com 1 hora e 39 minutos de duração, a história acompanha a vida de Chico Bento (Isaac Amendoim) na fictícia cidade de Vila Abobrinha. Na trama, um dia, Chico descobre que o coronel Dotô Agripino (Augusto Madeira) e seu filho Genesinho (Enzo Henrique) têm um plano de inaugurar uma estrada que derrubaria a goiabeira do fazendeiro rabugento Nhô Lau (Luis Lobianco). Desesperado pela possível perda, Chico junta seus amigos para salvá-la e impedir que a região seja afetada pelo "progresso".

A cineasta Sueli Maxakali será a homenageada desta edição, com a exibição do filme “Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá”. O documentário, co-dirigido por Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lann, abrirá a programação da Mostra nas capitais participantes, enquanto o longa “Sede de Rio”, de Marcelo Abreu Góis, ficará com os encerramentos.

Ao longo da mostra, em todas as 12 cidades, serão exibidos 21 filmes que abordam a questão ambiental, sobretudo a partir do ponto de vista de povos originários e comunidades tradicionais, fronteiras de resistência à exploração predatória do planeta. A programação, que percorrerá o Brasil, tem curadoria de Beatriz Furtado, realizadora audiovisual e professora do Instituto de Cultura e Arte (UFC), e de Janaina de Paula, jornalista, realizadora e pesquisadora em audiovisual.

A programação está disponível nas redes sociais dos locais que exibirão os filmes.

A 15ª Mostra Cinema e Direitos Humanos terá como homenageada Sueli Maxakali, liderança dos Tikmũ’ũn, povo indígena originário de uma região compreendida entre os atuais estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Ela é, também, professora, fotógrafa, multiartista, cineasta e doutora por Notório Saber em Letras: Estudos Literários, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Além da exibição de filmes, como parte da programação, haverá uma oficina de formação nas semanas que antecedem a exibição dos filmes. Este ano, a atividade terá como tema: “Imagens do Comum: Cinema, Educação e Direitos Humanos”.

 

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