Sobrevivente em acidente com a Chapecoense diz sofrer preconceito em voos
O ex-jogador falou sobre várias situações que passou ao viajar de avião e também revelou detalhes de como foi quando o avião caiu.
Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes da queda do voo LaMia 2933 que levava o time do Chapecoense, em novembro de 2016, participou de um bate-papo bem descontraído com Maurício Meirelles. O jogador foi o convidado do quadro “Achismos”, no canal do youtube do apresentador.
Na conversa, o ex-jogador contou que às vezes sofre preconceito quando alguém o reconhece durante voo. “Teve um episódio em 2017 em que entramos em um avião e um abobado disse que queria descer. Ele achou que fosse ser engraçado, mas não foi. Mas também tem gente que brinca de uma forma saudável”, contou.
Maurício então brincou e disse que as pessoas deveriam imitar tudo o que Jackson faz, quando estiverem no mesmo voo que ele. Isso seria uma espécie de amuleto da sorte, para que caso o avião caia, a pessoa se salve e o jogador confirmou que isso acontece algumas vezes.
“Vejo as pessoas me olhando e pensando o que será que ele vai fazer?”, revelou. Jackson também contou detalhes de como foi quando o avião caiu, disse que a última lembrança que tem é da aeromoça dizendo que estava tudo bem. Ele relatou o que viu quando foi resgatado e os dias no hospital sem se lembrar das coisas.
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