Ex-Panicat revela assédio sexual e episódios traumatizantes nos bastidores: ‘Tive que sumir’

Ela disse que precisou fazer terapia após o trabalho para descobrir quem era

Redação Integrada, com informações d'O Dia

Gabi Levinnt, que foi Panicat entre os anos de 2012 e 2017, relatou o assédio que sofreu nos bastidores do Pânico na Band. Em entrevista ao jornal O Dia, ela afirma que fez terapia e estudou para descobrir quem era. 

"Tive que sumir para me recuperar da imundície dos bastidores", lamentou. "Sofri por uma exposição não tão legal e olha que não era aquela exposição porque eu nem era famosa, mas eu não queria mais ser vista daquele jeito. Fui fazer terapia, estudar e descobrir realmente quem eu era. Foi uma decisão bem pensada", completou. 

Ela descreve o ambiente do Pânico com detalhes: "Era um ambiente machista e tóxico. Muita baixaria”. Segundo ela, nas primeiras vezes em que foi chamada para gravações, não teve assédio. O episódio traumático teria ocorrido depois. "Um dos diretores me chamou para um lugar reservado. Eu juro que achei que ele iria passar alguma coisa, uma dica ou me cobrar algo. Não levei na maldade mesmo, mas aí ele me agarrou e colocou o pa* para fora. Praticamente me obrigou a fazer um boqu*t* e disse: 'se você quer aparecer mais, tem que colaborar'. Saí correndo, me mantive quieta o resto do dia e deixei para pensar o que iria fazer no dia seguinte", contou.

Segundo Gabi, todas as meninas eram assediadas. "Das panicats mais famosas até as que só eram participantes de alguns quadro como eu era, todas eram assediadas sexualmente. Também fui vendo que as meninas que topavam 'colaborar' iam subindo, iam aparecendo mais nos programas, ganhavam destaques", lamenta. 

"Nós éramos chamadas de p**** e vagabundas pelos diretores e pelos atores. Diariamente. Os únicos que nos respeitavam eram o Carioca, Ceará e o Emílio. O resto nos xingava direto. Eu não ligava muitos para os xingamentos e não me afetavam porque eu sabia que aqueles adjetivos não eram pra mim. O que me deixava irritada e possuída de ódio era ter que sair ou dar para alguém para ganhar um destaque no programa. Também não gostava quando passavam a mão na minha bunda. Era direto, eu ficava indignada", recorda ela.

 Gabi só ficou calada porque o Pânico lhe proporcionava trabalhos rentáveis fora da TV. "Consegui ganhar com esses extras para sair de lá e poder ter uma vida melhor. Mas, quando eu saí do programa, eu briguei, xinguei e fiz um dossiê contando tudo que foi parar na direção. Soube que depois da minha última gravação, o ' Largadas e Peladas', algumas pessoas foram demitidas e dois meses depois o programa saiu do ar", lembra. 

Aos 32 anos de idade, Gabi trabalha com redes sociais e é também microempresária com vendas de produtos para sobrancelhas. Ela também está montando um espaço beauty completo na Zona Sul de São Paulo.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Celebridades
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA