Cantor paraense aposta no ‘BregArrocha’ para conquistar fãs com músicas clássicas e autorais

Natural da Ilha do Marajó, Willy Lima alcança o público com projetos como 'Boteco Paraense’ e 'Prainha'

Bruno Menezes | Especial para O Liberal
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O carisma e a envolvência dos ritmos brega e arrocha vêm ganhando cada vez mais destaque nos shows do cantor Willy Lima, que, em 2025, vive um momento de auge em sua carreira artística. Natural de Curralinho, na Ilha do Marajó, o jovem artista interpreta canções populares que mistura os dois gêneros musicais, mas também aposta em músicas autorais, que já estão disponíveis nas plataformas de streaming.

Nas plataformas de música, Willy já conta com diversos singles lançados, alguns dos quais já fazem sucesso entre seu público, como ‘Boteco Paraense’, ‘Salinas’, entre outros. O projeto mais recente do cantor é o EP ‘Prainha 3.0’, composto por medleys e pela música autoral ‘Rosas e Orquídeas’.

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Em entrevista ao Grupo Liberal, o cantor conta que a paixão pela música começou na infância, mas ele relutou por muitos anos antes de aceitar sua vocação.

“Começou quando eu tinha uns 8 anos, meu pai me incentivou a tocar, e eu tocava na igreja e ajudava meu avô que era pastor. O tempo passou e eu sempre ia fugindo da música, aquela história de sempre fazer por hobby e tal. Na minha adolescência, comecei a tocar em algumas bandas como tecladista, passei por muitas bandas das regiões do Marajó, mas sempre levando a música em segundo plano. Isso só mudou em 2020, quando eu resolvi focar na carreira musical”, relata Willy.

Atualmente, o cantor possui músicas com milhares de visualizações no YouTube e nas redes sociais, mas o início da carreira foi difícil, principalmente por conta dos problemas causados pela pandemia de covid-19.

image 'Rosas e Orquídeas’ é o mais recente lançamento autoral de Willy Lima (Foto: Flavio Contente)

“Em 2020 eu me mudei de Curralinho para Belém e vim correr atrás do sonho, só que cheguei no momento da pandemia. Foi difícil demais porque a gente tava conhecendo a galera que promove os shows, aí vinha o lockdown e parava tudo. E quando voltava, às vezes o promoter que eu tinha conhecido já não voltava mais promovendo, tudo era muito volátil. Em 2021 que a gente começou a ter uma estabilidade maior em casas sertanejas de Belém, porque no início vim cantando sertanejo, mas o estilo mudou, porque a gente vai percorrendo caminhos até encontrar a nossa identidade musical”, explica o cantor.

De acordo com Willy Lima, o repertório de seus shows é baseado em um estilo novo criado por ele, chamado de BregArrocha, que mistura os dois gêneros para envolver o público presente.

“Hoje o meu repertório é o BregArrocha. Nós criamos esse estilo fazendo uma mistura de elementos do brega na batida do arrocha, e deu super certo porque ficou mais dançante, sensual, mais romântico, e combinou muito com minha voz. Deu tão certo que a galera aprovou, e a gente batizou de BregArrocha, criando essa nova vertente”, salienta o artista.

O ano de 2025 reserva mais projetos e lançamentos musicais de Willy. O cantor revela que, em breve, gravará novas canções e realizará um grande show em um ponto marcante da cidade de Belém.

“A gente vai gravar mais um repertório, que é a continuação do Boteco Paraense. O primeiro foi lançado em 2024 e hoje já conta com mais de 1 milhão e 300 mil visualizações no YouTube. A galera tá pedindo o Boteco 2 e vamos fazer no dia 15 de junho, lá no Bar do Parque, que, na minha opinião, é um bar que representa muito a história do Pará, um dos mais tradicionais do nosso estado. Ao fundo tem o Theatro da Paz também, então acho que vai casar todo o contexto do repertório paraense, próximo ao nosso patrimônio cultural que é o teatro. Vai ser um projeto lindo, já visando a visibilidade da COP 30 e a continuação desse projeto que está dando muito certo”, conclui Willy.

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