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Qual cidade do Marajó é considerada a capital do búfalo? Erro na série Pssica, gera polêmica

Novo sucesso da Netflix comete erro geográfico na descrição de município marajoara e levanta debate sobre representatividade e precisão cultural nas produções audiovisuais

Riulen Ropan

A série Pssica, novo lançamento da Netflix disponibilizado no dia 22, despertou atenção do público e também causou controvérsia ao cometer um erro geográfico envolvendo a ilha de Marajó, no Pará. A produção afirma que o município de Breves seria a capital do búfalo do Marajó, o que gerou críticas e repercussão negativa nas redes sociais.

Qual é a verdadeira capital do búfalo no Marajó?

Apesar de Breves estar localizada na ilha do Marajó, o verdadeiro título de "capital do búfalo" pertence ao município de Soure, conhecido nacionalmente por sua forte tradição na criação de búfalos.

Por que Soure é a capital do búfalo?

Soure é reconhecida como a capital do búfalo no Pará por diversos motivos:

  • É o principal centro de criação de búfalos no Marajó;
  • O búfalo tem papel central na economia local, especialmente na agropecuária;
  • A presença dos búfalos faz parte da cultura, identidade e cotidiano dos moradores;
  • O turismo da região é impulsionado pela imagem dos búfalos como símbolo marajoara.

Além disso, o município promove festas tradicionais, gastronomia típica e passeios turísticos que giram em torno da figura do animal, reforçando ainda mais sua posição como a capital simbólica e econômica do búfalo.

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Polêmica: erro geográfico da série Pssica

Apesar da boa repercussão da série Pssica por abordar temas importantes como tráfico humano, corrupção e justiça na Amazônia paraense, o equívoco geográfico sobre Breves levantou questionamentos sobre a falta de precisão da produção.

Internautas criticaram os erros geográficos, ressaltando a importância de respeitar e representar corretamente os aspectos culturais e geográficos da região, especialmente quando se trata de uma obra que busca retratar uma realidade tão complexa como a da Amazônia brasileira.

Representatividade e responsabilidade cultural

Produções audiovisuais que se propõem a retratar o Brasil profundo, como o arquipélago do Marajó, devem prezar pela exatidão das informações, valorizando o conhecimento local e a participação de profissionais da região.

(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de oliberal.com)