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No lançamento de ‘Pssica’, Edyr Augusto celebra: ‘Maravilhoso mostrar o Pará para o mundo’

Série baseada em seu livro estreia dia 20 de agosto na Netflix

Amanda Martins e Bruna Dias

O Grupo Liberal esteve presente na noite desta terça-feira (12) na festa de lançamento da minissérie Pssica”, produção da Netflix baseada no livro homônimo do escritor paraense Edyr Augusto. O evento foi realizado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, e contou com a presença do elenco, da equipe de produção e de convidados. Durante a cerimônia, foi exibido o primeiro episódio da obra, gravada no Pará, com estreia marcada para o dia 20 de agosto na plataforma de streaming.

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Obra de dirigida por Quico Meirelles, em parceria com Fernando Meirelles, é baseada no livro homônimo do escritor Edyr Augusto.

A trama, que conta com quatro episódios, foi filmada em Belém, no Marajó e em outras localidades da Amazônia. . A história gira em torno de Janalice, interpretada pela atriz paraense Domithila Catete, uma jovem raptada pelo tráfico humano. 

No enredo, ela se encontra com Preá (Lucas Galvino), que precisa enfrentar seu destino como chefe de uma gangue de “ratos d’água”, e Mariangel (Marleyda Soto), que busca vingança pela morte de sua família. Juntos, eles tentam sobreviver à “pssica” - uma maldição que acreditam ter sido lançada sobre eles.

Com direção de Quico Meirelles e participação de Fernando Meirelles (indicado ao Oscar por Cidade de Deus), a produção aposta em uma narrativa intensa, repleta de ação e temas urgentes. 

Em entrevista, Edyr Augusto destacou a importância de ver o estado retratado em uma grande produção. “Eu acho maravilhoso nós podermos, como paraenses, assistir a uma história muito bem contada por causa da Netflix, por causa da O2, do Fernando Meirelles e do Quico Meirelles, com a Domithila, que é uma atriz paraense no papel principal, em um cenário que nós todos conhecemos”, disse ao O Liberal. 

Ele completou que a identificação com os lugares mostrados na série será imediata para o público local. “Você assiste à série e diz: ‘Eu sei onde é isso, eu sei onde é aquilo’. Apresentar esse cenário para o mundo todo vai ser maravilhoso”, complementou. 

O escritor também explicou a origem do título da obra. Segundo ele, “pssica” é uma palavra do Nheengatu, língua de origem tupi-guarani falada por povos indígenas da região. “Pssica é um desejo de azar, um desejo de que as coisas não dêem certo. Um exemplo é no futebol: há um pênalti contra o seu time e você espera que o adversário perca. Então, você fica ‘psica, psica, psica’, lançando nele uma maldição para que erre”, contou. Edyr disse que, no livro, a expressão é usada por um personagem em um momento decisivo, o que acabou inspirando o nome da série.