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Gaby Amarantos celebra aniversário com festa ‘Rock Doido’ na Cidade Velha

Noite teve shows de MC Dourado, Gang do Eletro, Aparelhagem Crocodilo e convidados como Maju Coutinho e Thalma de Freitas.

Amanda Martins

A cantora Gaby Amarantos comemorou seu aniversário de 47 anos com uma festa ao estilo paraense na última terça-feira (5), à beira da Baía do Guajará, no bairro da Cidade Velha, em Belém. O evento, batizado de “Xarque da Gaby", trouxe como tema o “Rock Doido” e reuniu artistas, influenciadores e músicos da Amazônia em uma noite com apresentações ao vivo, fogos de artifício e figurinos cheios de brilho, leds e referências culturais regionais.


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O line-up da festa contou com MC Dourado, Gang do Eletro, Aparelhagem Crocodilo, DJ Pedrita, DJ GigioBoy, DJ Lucas Mariano e Carabao. Gaby definiu o evento como uma imersão na estética, nos sons e na energia da cultura periférica amazônica. Segundo ela, o “Xarque” é um espaço para celebrar a autenticidade.  “'Rock Doido' é criatividade, é ter coragem de ser diferente. Esse lugar é para quem quer se expressar com autenticidade, porque a gente é o poder”, afirmou.

Conhecida por seus looks marcantes, Gaby surgiu na festa usando um figurino futurista assinado por Bruno Pimentel. A blusa e a saia estruturada, em preto e branco e coberto de brilho, foi descrita pela anfitriã como um “Rock Doido surrealista”, simbolizando os “olhos que tudo veem”. 


Ela destacou que a festa pretende fortalecer a autoestima regional. “É para mostrar que o paraense é diferenciado. A gente se monta no calor e entrega criatividade e potência”, declarou, dizendo que pretende transformar o evento em parte do calendário cultural local.

Entre os convidados estavam Suanny Batidão, Keila Gentil, Leona Vingativa, Ísis Vieira, Ludmilla Heringer, Naieme, Jeff Moraes e Dina Carmona. Antes da festa principal, Gaby organizou um pré-evento com o objetivo de proporcionar aos convidados uma imersão cultural, conduzindo-os por experiências em bairros periféricos, aparelhagens, festas populares e manifestações tradicionais da capital paraense. 

Segundo ela, a festa segue a proposta de promover uma “inversão cultural”, para que os participantes vivenciem não apenas os cartões-postais de Belém, mas também a realidade criativa e pulsante da cultura amazônica. “É uma festa para mostrar nossa potência e convidar o Brasil a enxergar esse outro lado da Amazônia”, declarou.

A jornalista Maju Coutinho, que estava no Estado pela primeira vez,  disse estar encantada com sua experiência no Pará. Nos últimos dias, a comunicadora não apenas  se banhou com as ervas nortistas em frente à uma Samaumeira, como também se jogou no carimbó.  “Levo os sabores, a musicalidade e a energia da população. Já dancei carimbó e agora quero aprender a ‘tremer’ no brega”, contou em entrevista ao Grupo Liberal.


Sobre a gastronomia local, Maju confessou que foi uma das experiências que mais a encantaram durante a visita. “Eu amei a comida daqui. Só quero comer comida paraense agora: filhote, feijão saboroso, jambu. Sempre fui apaixonada para conhecer esse estado”, afirmou.

A atriz e cantora Thalma de Freitas, que tem relação antiga com Belém, celebrou o sucesso da amiga e afirmou que pretende retornar para participar do Círio de Nazaré. “Tenho uma ligação muito especial com Belém desde 2004. É emocionante ver a Gaby se tornando uma das artistas mais importantes do Brasil”, declarou.


Isis Vieira, uma das ‘Embaixadoras’ do evento, escolhida pela própria anfitriã, destacou o simbolismo de utilizar figurinos de Gaby Amarantos durante a festa. Para ela, o gesto representa pertencimento e trajetória. “Isso significa mais do que vestir, é ser, pertencer”, afirmou a influenciadora, explicando que se identifica com a história da artista.

Ela acrescentou que, assim como Gaby, também veio da periferia e busca construir espaço na arte sem apadrinhamento. “Vestir uma roupa dela é saber que estou no caminho certo”, completou.

SURPRESA

Em dado momento, Gaby foi anunciada como madrinha da edição amazônica da exposição internacional “Jaguar Parade" durante a festa, marcando o início simbólico da participação da mostra na COP 30. Na ocasião, a artista paraense Mira realizou uma pintura ao vivo da primeira escultura de onça-pintada que fará parte da instalação pública. O projeto exibirá 50 esculturas em ruas da cidade este ano, com renda destinada a projetos de preservação da espécie.