​​Atriz de 'Smallville' envolvida em seita de escravas sexuais, Allison Mack deixa a prisão

A atriz de Hollywood ficou conhecida por seu papel na série Smallville e teve sua pena amenizada por colaborar com as autoridades após dois anos

Hannah Franco

Na última segunda-feira (3), aconteceu a libertação de Allison Mack, famosa atriz de Hollywood, conhecida principalmente por seu papel como a melhor amiga do Superman na série "Smallville". Ela foi solta de uma instituição prisional federal na Califórnia, nos Estados Unidos, após dois anos de prisão por envolvimento em um caso de seita de escravas sexuais.

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No ano de 2021, Allison foi condenada após admitir sua culpa em chantagear mulheres com o objetivo de transformá-las em escravas sexuais para o líder do grupo NXIVM, Keith Raniere. A atriz expressou remorso durante a confissão, mas se apresentou como vítima. Além disso, ela foi obrigada a pagar uma multa de US$ 20 mil (R$ 100 mil na época).

A Federal Bureau of Prisons, a agência federal responsável pela aplicação da lei nos Estados Unidos, ficou responsável por sua soltura. Allison cooperou com as autoridades federais durante o processo contra Raniere, que foi condenado a 120 anos de prisão por acusações relacionadas a tráfico sexual, e conseguiu evitar uma pena de prisão mais longa.

image Allison saindo do tribunal em Nova York, em 2019. (Reuters/ Shannon Stapleton)

Quando foi presa, ela afirmou: "Ao longo de todo o tempo, eu acreditei que as intenções de Keith Raniere eram de ajudar pessoas. Eu estava errada. Agora percebo que eu e outras pessoas engajamos em condutas criminosas". A atriz auxiliou os promotores na obtenção de provas que demonstraram como Raniere estabeleceu uma sociedade secreta, na qual mulheres eram submetidas a lavagem cerebral, marcadas com suas iniciais em ferro quente e obrigadas a manter relações sexuais com ele.

Segundo a atriz, para fazer parte da seita secreta NXIVM, as mulheres eram obrigadas a fornecer segredos pessoais que poderiam arruinar suas reputações. Além disso, eles também coletavam fotos e vídeos explícitos dos membros e confiscavam suas propriedades e pertences.

*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)

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