Grupo teatral apresenta espetáculo sobre romance LGBTQIAP+ em Belém

A peça, baseada no best-seller “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, chega aos palcos da capital paraense neste final de semana

Lívia Ximenes

O grupo A Liga do Teatro apresenta, nos dias 9 (sábado) e 10 (domingo) de dezembro, a peça “Vermelho, Branco e Azul - Uma Livre Adaptação”. O espetáculo, dirigido por Bárbara Gibson, é o encerramento do curso livre de teatro promovido pelo grupo e ocorre no Teatro Experimental Waldemar Henrique.

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A peça traz aos palcos a história do livro best-seller “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, da escritora Casey McQuiston. Na trama, o jovem Alex Claremont-Diaz, filho da presidente dos Estados Unidos, encontra-se em um conflito diplomático com Henry, príncipe caçula da coroa britânica.

O best-seller é uma paixão de Bárbara Gibson. A diretora conta que, sempre que gosta muito de um livro ou filme, pensa como seria aquela adaptação para o teatro. “Eu acredito que a arte teatral, a arte do ao vivo, é capaz de emocionar o público e explorar o lúdico, o mágico, de uma forma que nenhuma outra linguagem consegue”, diz.

Bárbara ressalta a importância da representatividade LGBTQIAP+ como necessária em todos os locais e linguagens artísticas. “É fundamental que as pessoas vejam no palco que o amor em todas as suas formas deve respeitado e celebrado”, afirma. O grupo teatral também foi responsável pela adaptação de Heartstopper aos palcos.

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Alegria, satisfação e orgulho definem o que a diretora sente ao levar “Vermelho, Branco e Azul” ao teatro. Bárbara revela que a encenação é delicada, com momentos engraçados e reflexivos. “A expectativa é encantar pessoas que não conhecem a história e emocionar os fãs, que verão seus personagens queridos numa nova roupagem, mas como a mesma essência do livro”, compartilha.

Os protagonistas

Arthur Nascimento é quem dá vida ao jovem Alex, filho da presidente dos Estados Unidos. Durante a preparação para o espetáculo, Arthur conta que leu o livro e assistiu ao filme, além de seguir as orientações da diretora. “O que mais me chama a atenção no Alex é que ele é uma pessoa extremamente confiante”, fala.

O intérprete de Alex considera o livro “Vermelho, Branco e Sangue Azul” uma obra necessária: “Ter essa representatividade LGBTQIAP+ nos palcos do teatro é extremamente importante para que as pessoas dessa comunidade se enxerguem cada vez mais.”

Arthur espera que o público veja quão profundo Alex é e o amem como ele ama Henry.

Pesquisas sobre Henry fizeram parte da preparação de Paulo Moraes, jovem ator que vive o personagem nos palcos. Paulo diz que o processo foi bem intenso e muito lindo, e que Henry é símbolo de representatividade para ele.

A coragem de Henry é o que mais chama a atenção de Paulo. Apesar das primeiras impressões sobre o personagem não serem as melhores, o ator revela que ele é amável. “Você entende que ele criou aquela armadura para proteção, mas você vê de fato que o personagem vai muito além disso. Ele tem várias camadas e, a cada momento que você passa, você consegue ultrapassar mais uma camada. Você vê o quão apaixonante ele é”, diz.

Apaixonante: é assim que Paulo define a obra. Ele espera que o público seja impactado por Henry e se sinta representado, e acredita que as pessoas vão ficar emocionadas com as vivências do príncipe.

O encontro de Alex e Henry ocorre no casamento do irmão mais velho de Henry, Philip - o que resulta em uma manchete escandalosa. Os dois, para evitar um tumulto internacional, decidem fingir uma amizade. Com muitas reviravoltas e emoções, a amizade de Alex e Henry torna-se uma relação mais profunda e histórica.

Os ingressos podem ser comprados no site do evento ou na bilheteria do teatro uma hora antes do espetáculo.

Serviço

“Vermelho, Branco e Azul - Uma Livre Adaptação”

Datas; 9 e 10 de dezembro (sábado e domingo)

Horário: 17h e 19h30

Local: Teatro Experimental Waldemar Henrique (Avenida Presidente Vargas, 645 - Campina - Belém, Pará)

Valores: R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 60,00 (inteira)

Os ingressos podem ser adquiridos no site do evento ou na bilheteria do teatro uma hora antes do espetáculo.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão do Coordenador de Cultura, Abílio Dantas)

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