Simineral destaca papel estratégico do Pará na transição energética durante a COP 30
A participação do Simineral na COP 30 inclui painéis e encontros voltados à sustentabilidade, descarbonização industrial e economia circular
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), realizada em Belém, reúne lideranças globais para discutir estratégias de transição energética e fortalecimento da economia de baixo carbono. Nesse contexto, o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) participa do evento abordando o papel do estado como protagonista na produção sustentável de minerais essenciais para essa transformação.
O painel FIEPA – “Minerais Estratégicos: da Extração Sustentável à Geração de Valor”, realizado na Blue Zone da conferência, contou com a presença do presidente do sindicato, Anderson Baranov, e do diretor executivo, Emerson Rocha, que abordaram o uso de tecnologias de baixo impacto ambiental, o fortalecimento de cadeias produtivas e a importância dos minerais estratégicos na economia verde.
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Baranov, também CEO da Norsk Hydro Brasil, destacou o protagonismo do Pará no cenário global. “O mundo caminha para uma economia de baixo carbono, e o Pará está no centro dessa transformação. Somos produtores de minerais essenciais para a transição energética e buscamos garantir que essa produção esteja alinhada à inovação, eficiência e responsabilidade socioambiental”, afirmou.
Para Emerson Rocha, a COP 30 representa uma oportunidade de ampliar o diálogo sobre o desenvolvimento sustentável da Amazônia. “A conferência mostra que o Pará já integra a agenda da economia verde. Nosso foco é consolidar parcerias, estimular inovação e gerar valor para o território, com atividades que promovam qualidade de vida e desenvolvimento responsável”, disse.
Segundo o Simineral, a participação da entidade na COP 30 inclui painéis e encontros voltados à sustentabilidade, descarbonização industrial e economia circular. A agenda se estende até o dia 19 de novembro, com debates em espaços como o Hub Amazônia Legal, o Norwegian Pavilion, o Pavilhão Pará e o Stand da CNI.
Os temas incluem “Operações na Amazônia: Desafios e Oportunidades”, “Materiais Estratégicos e Transição Energética”, “Indústria do Futuro” e “Economia Circular”.
Ao destacar o papel do setor mineral como motor da economia verde, o Simineral reforça o compromisso com práticas responsáveis que impulsionem o progresso tecnológico e social da Amazônia. Para a entidade, a COP 30 marca o fortalecimento do protagonismo do Pará — e do Brasil — na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável.
Programação do Simineral na COP 30
12 de novembro
• Painel Amazônia Legal – 15h45 | Hub Amazônia Legal – Green Zone
• Painel BCG – 16h30 | Hangar – Business Pavilion
• Jornada COP+ e Indústria – 18h30–19h20 | Pavilhão Pará – Sala Miritizeiro – Green Zone
13 de novembro
• Norwegian Business in Brazil – 13h | Hangar – Norwegian Pavilion
• Creating Value from Minerals for the Transition – 17h–18h30 | Casa Diálogo – CEBRI HQ – Blue Zone
14 de novembro
• Painel IBRAM na CNI – 11h | Hangar – Stand CNI
• Minerais Críticos e Empresas Usuárias Finais (MME) – 12h30 | Hangar
• Transição Energética – 13h45 | Hub Amazônia Legal – Green Zone
15 de novembro
• Painel SEBRAE – 16h | Pavilhão Pará – Sala Miriti – Green Zone
17 de novembro
• Materiais Estratégicos e Transição Energética – 10h30–11h30 | Praça da Bandeira – Domo Vozes
18 de novembro
• Operações na Amazônia – Desafios e Oportunidades – 10h30–12h30 | Casa Amazônia
• Indústria do Futuro – Construindo Soluções Competitivas para a Descarbonização – 16h | Hangar – Stand CNI
19 de novembro
• Alumínio em Transição – 11h | Hangar – Stand CNI
• Circular Economy Ambitions – 13h | Hangar – Norwegian Pavilion
• Pavilhão COP 30 – 11h–12h | Green Zone
• Minerais Críticos e sua Importância na Transição Energética – 15h–17h | Estande Institucional do CREA-PA – COP 30
• Participação: Emerson Rocha
• Cidades Resilientes – Adaptação Climática – 17h30 | Pavilhão Pará – Sala Serigueira – Green Zone
*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do núcleo de Política e Economia
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