Erveiras paraenses fazem sucesso com o 'Banho da COP 30' e outras essências chamativas no Ver-o-Peso
Na composição dos banhos, são utilizadas ervas específicas encontradas na Amazônia
Famosa na capital paraense pelos seus banhos “Chega-te a mim”, “Abre caminhos” e “Chora nos meus pés” vendidos no Ver-o-Peso, a erveira Beth Cheirosinha decidiu inovar nas suas vendas durante o período da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém. Para o evento, ela criou o “Banho da COP 30”, que tem o propósito de realizar uma limpeza geral no espírito.
Na composição do banho energético, foram utilizadas ervas, como o dinheiro-em-penca, a folha-da-fortuna e a folha-da-felicidade. “É para dar tudo certo nas reuniões com o povão que vem de fora. Eu sempre indico para as pessoas tomarem banho de descarrego para tirar o olho gordo, a inveja, o mau-olhado. Faz uma limpeza geral, espiritualmente”, explicou a erveira Beth Cheirosinha em entrevista ao jornal O Globo.
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Criação de produtos para a COP 30
Além de Beth Cheirosinha, outras erveiras também resolveram aproveitar a COP 30 para criar banhos voltados ao público específico da conferência climática global. Como exemplo está Maria Iracilda, que trabalha há 45 anos com ervas e que inovou ao fazer um perfume especial para a COP 30 com patchouli e outras diversas ervas que podem ser encontradas na região amazônica.
Mas o que realmente está fazendo sucesso entre as mulheres da capital é a essência “Chama Gringo”, criada especialmnete para as moças paraenses que desejam tentar a chance com estrangeiros durante o evento. Porém, apesar de ser voltado para as mulheres, as erveiras confirmaram que já venderam os frascos para os próprios turistas.
“As meninas já estão fazendo o pacote. Compram o 'chama-gringo', com o 'afasta-homem-liso' e 'afasta-homem-casado'. A gente vai buscando aquela essência da qual vai sair um perfume gostoso e agradável. Olhamos o que as pessoas estão procurando”, ressaltou Bianca Nunes, filha da erveira Maria Iracilda, em entrevista ao jornal O Globo.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, editora executiva em Oliberal.com)
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